Índia já tem um unicórnio no ramo das criptomoedas. CoinDCX quer chegar a 50 milhões de utilizadores em todo o mundo

A CoinDCX tornou-se o primeiro unicórnio (uma startup avaliada em mais de mil milhões de dólares) na Índia, no ramo das plataformas de criptomoedas.

O feito foi alcançado depois de a empresa ter arrecadado 6,70 mil milhões de rupias (86,6 milhões de euros), no mercado bolsista daquele país, passando a empresa a ser avaliada em 1,1 mil milhões de dólares (997 milhões de euros), de acordo com as informações prestadas pelo CEO e confundador da exchange, Sumit Gupta à agência Bloomberg.

Entre os investidores desta operação estão nomes bastante conhecidos do setor cripto, como a  Coinbase Ventures, pertencente ao grupo Coinbase que detém a plataforma de moedas digitais mais utilizada nos EUA, a Polychain Capital, a Block.one e a Jump Capital.

O dinheiro arrecadado, será canalizado para um mega processo de recrutamento, de forma a duplicar a equipa da CoinDCX, nos próximos seis meses. A empresa já conta com 400 colaboradores.

O investimento em moedas digitais na Índia aumentou, em maio, para quase 6,6 mil milhões de dólares, um crescimento substancial face aos 923 milhões de dólares, registados em abril de 2020, conforme os dados da Chainalysis.
Esta operação surge na mesma altura em que o Governo debate como deve funcionar o mercado das criptmoedas no país. Na semana passada, o banco central da Índia manifestou uma “séria preocupação”, sobre os tokens digitais e assegurou que o Estado vai tomar uma posição ainda este ano.
“Tenho a certeza que a indústria será regulada no momento certo”, disse Gupta, em declarações à Bloomberg. “Apostámos o nosso dinheiro e a nossa carreira, porque sentimos que esta é uma boa oportunidade para enriquecer e todos devem beneficiar disso”, acrescentou.
O engenheiro de 30 anos, formado no Elite Indian Institute of Technology passou várias horas a ler diariamente sobre blockchain e criptomoedas, antes de criar o CoinDCX em 2018.  A empresa foi, inicialmente registada em Singapura como Primestack Pte.
No futuro, Gupta pretende o número base de utilizadores da plataforma passe para 50 milhões, o que implicará um esforço, dado que conta neste momento com apenas  3,5 milhões.

 

“Temos uma população com experiência, uma  base de engenheiros sólida com capacidade para trabalhar com a tecnologia blockchain”, defendeu o CEO, para quem é possível que no futuro a índia possa contar com 100 unicórnios ligados ao mercado da transação de critptomoedas.

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