Incêndios: Governo prepara-se para declarar estado de calamidade depois de fogos na Serra da Estrela

A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou esta segunda-feira que o Governo está a preparar-se para declarar o estado de calamidade nos territórios afetados pelo o incêndio de grandes dimensões que, durante dias, consumiu cerca de um terço do Parque Natural da Serra da Estrela.

As declarações de Vieira da Silva foram feitas no final de um encontro entre membros do Governo e os autarcas dos sete concelhos que foram afetados pelo incêndio, que avança que a decisão deverá ser tomada numa próxima reunião do Conselho de Ministros.

À saída do encontro, em Manteigas, a governante adiantou que as próximas duas semanas serão ao “levantamento de todos os danos e prejuízos deste incêndio”, após o que “o Governo aprovará um conjunto de repostas e medidas ao abrigo do estado de calamidade”.

Os autarcas dos concelhos afetados pelo incêndio da Serra da Estrela já haviam pedido que fosse declarado o estado de calamidade nos seus territórios, e Vieira da Silva adianta que “será decretado pelo Conselho de Ministros”, mas que ainda há que afinar quais os “calendários e os territórios”. Ainda assim, garante que essa declaração “dará condições para que todos, Estado e autarquias, possam responder às necessidades deste território”.

A ministra assegura que “em várias fases, procuraremos resolver todos os problemas que nos vêm sido colocados”, mas que “uma reposta imediata, que já está no terreno”, nomeadamente em termos de “apoio à alimentação animal, de recuperação e retirada de madeira queimada que coloque uma situação de perigo iminente, e de apoio social”.

A partir de setembro, o Governo ativará um “plano de revitalização deste Parque Natural da Serra da Estrela, procurando diversificar as atividades económicas que aqui se fazem, apostar no turismo e também na proteção de Parque Natural, desses habitats”.

“Essa é a nossa prioridade”, frisa Vieira da Silva. “Recuperar o que há a recuperar, mas também ir mais longe.”

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