
Hoje o dia vai durar o mesmo que a noite: porque é celebrado o equinócio da primavera?
Existem duas ocasiões por ano ano em que o dia e a noite têm quase exatamente 12 horas de duração cada: uma em março e outra em setembro – ambas chamadas de equinócio. Devido à órbita irregular da Terra em torno do Sol, essas datas variam de um ano para outro, com a primeira a ocorrer entre 20 e 21 de março, e a segunda entre 21 e 23 de setembro.
Esta quinta-feira, celebra-se o equinócio da primavera, o primeiro dia da nova estação, que vai ocorrer às 9h01 – nesse preciso momento, o Sol estará na vertical sobre o equador da Terra e nascerá quase exatamente a leste e pôr-se-á a oeste. E com razão: a partir desta quinta-feira, entra-se oficialmente na primavera e ganha-se uma média de 4 minutos de sol por dia até 21 de junho, o solstício de verão.
Em termos concretos, o equinócio vernal, mais conhecido por equinócio da primavera, coincide com o primeiro dia da primavera, de acordo com o calendário gregoriano. Este facto marca o fim do inverno no hemisfério norte. Inversamente, no hemisfério sul, corresponde ao início do outono.
Por que é que as datas dos equinócios não são fixas?
A Terra orbita o Sol uma vez a cada 365 dias, 5 horas e 48,77 minutos, e este é o período durante o qual o ciclo de solstícios e equinócios, e consequentemente o início das estações da Terra, repetem-se de um ano para o outro.
Em qualquer ano que não seja bissexto, os equinócios ocorrem cerca de 5 horas e 48 minutos mais tarde de um ano para o próximo. Desse modo, as estações do ano arrastam-se cada vez mais para frente, se não fosse por um dia adicional inserido em cada quatro anos – 29 de fevereiro – que “reinicia” o ciclo.