Google, Meta e Twitter chamadas a combater desinformação climática
Gigantes tecnológicas como a Google, Meta, Twitter, TikTok, Pinterest e Reddit foram instadas a criar uma definição partilhada de “desinformação” e “desinformação climática” para reprimir o conteúdo e os anúncios que procuram influenciar os factos sobre as mudanças climáticas, segundo a ‘Forbes’.
A Conscious Advertising Network (CAN) enviou uma carta aberta aos líderes da COP26 e às redes sociais solicitando a adoção de uma definição clara e universal desses conceitos, para que a desinformação possa ser combatida.
Até ao momento, mais de 250 entidades, indivíduos e marcas como Ben and Jerry’s e Virgin Media O2 aderiram à iniciativa.
A carta pede ainda a “ação contra a desinformação climática” e que as empresas de tecnologia desenvolvam políticas para lidar com a desinformação climática em conteúdo, algoritmos e publicidade, tal como foi feito com a informação presente nas plataformas relacionada com a covid-19.
Em outubro, a Google anunciou uma nova política que proíbe anúncios e monetização de “conteúdo que contradiz um consenso científico bem estabelecido sobre a existência e as causas das mudanças climáticas”.
As redes sociais funcionam como uma veículo eficaz para a disseminação de todo o tipo de informação sobre o clima.
Uma estudo feito pela Flora Plant Spreadable no Reino Unido e que envolveu 2.000 adultos apurou que quase um quarto (24%) de todos os cidadãos usam o Facebook para obter informações sobre as mudanças climáticas, sendo que essa porcentagem aumenta entre os jovens – mais de um terço (37%) dos jovens de 18 a 34 anos recorrem ao Instagram como uma fonte confiável para se informarem sobre as mudanças climáticas, seguido pelo Facebook (34%), TikTok (28%) e Twitter (24%).