Gestores portugueses estão mais preocupados com os riscos tecnológicos do que com a guerra

Os gestores portugueses estão mais preocupados com a tecnologia disruptiva, aspetos operacionais e cadeias de abastecimento, do que com as tensões geopolíticas, entre as quais as guerras que atualmente estão em curso entre a Rússia e a Ucrânia, e entre Israel e o Hamas.

Esta é uma das conclusões do “CEO OUTLOOK”23” da KPMG, realizado em 150 países a 1.300 inquiridos, entre eles, 50 portugueses, que revela ainda que 84% dos gestores portugueses não consideram a inteligência artificial como um investimento prioritário, ao contrário dos gestores globais, mas, por outro lado, veem o investimento em ESG com um retorno nos próximos cinco a sete anos.

“A IA generativa é um tema cada vez mais quente nas salas de reuniões, com os líderes a procurar compreender melhor o seu potencial e como implementar esta tecnologia nas suas estratégias de negócios. O desafio é gastar o dinheiro nos lugares certos e ter as competências certas para explorar plenamente as oportunidades que ele apresenta”, diz Lisa Heneghan, CDO da KPMG Internacional.

Ainda no âmbito tecnológico, 28% considera que as tecnologias emergentes são a maior ameaça ao negócio, 22% aponta o risco operacional e 16% indica como principal problema a quebra da cadeia de abastecimento.

Já no que respeita ao clima económico mundial, 6% dos gestores portugueses concorda que o endurecimento das políticas monetárias pode levar ao prolongamento de uma eventual recessão.




pub
a carregar...

Comentários
Loading...