Fortuna pessoal do Rei Carlos III aumenta mais 35 milhões de euros só no último ano
A fortuna pessoal do rei Carlos III do Reino Unido cresceu significativamente no último ano, registando um aumento de 30 milhões de libras esterlinas — cerca de 35,7 milhões de euros — elevando o seu património total para 640 milhões de libras (761 milhões de euros). O crescimento está essencialmente ligado aos investimentos herdados da sua mãe, a rainha Isabel II, falecida a 8 de setembro de 2022.
A informação consta da nova edição da lista das pessoas mais ricas do Reino Unido, elaborada anualmente pelo jornal britânico The Sunday Times, cuja publicação está prevista para este domingo, mas cujos detalhes foram antecipados hoje à comunicação social por agências noticiosas como a EFE.
Segundo o Sunday Times, Carlos III subiu 20 posições no ranking das maiores fortunas do país, ocupando agora o lugar 238 entre os 350 mais ricos do Reino Unido. Em 2024, figurava na 258.ª posição.
O rei, que completou 76 anos e que sobe ao trono após sete décadas de reinado da sua mãe, beneficiou diretamente da herança de propriedades privadas como Sandringham, no condado de Norfolk, e o emblemático castelo de Balmoral, na Escócia — dois dos locais de residência mais simbólicos da monarquia britânica. Ambas as propriedades pertenciam a Isabel II e passaram para Carlos III após a sua morte.
De acordo com o Sunday Times, a avaliação da riqueza do soberano teve em conta apenas os seus bens pessoais. Ficam assim excluídos da analise os ativos pertencentes à Coroa e ao Estado, bem como as famosas Joias da Coroa, que o rei detém apenas como guardião cerimonial e simbólico, sem que estas façam parte da sua fortuna pessoal.
A divulgação da lista coincide com a aproximação do segundo aniversário da coroação de Carlos III, que continua a enfrentar desafios complexos, tanto na esfera pública como privada. O reinado tem sido marcado por questões de saúde, nomeadamente o diagnóstico recente de cancro, e também por tensões familiares, agravadas por mensagens e declarações do seu filho, o príncipe Harry.
Apesar dos obstáculos, o crescimento do seu património demonstra que a posição financeira do soberano permanece sólida, com o rei a beneficiar de uma gestão estratégica dos investimentos herdados, bem como do controlo de ativos valiosos no seio da família real.
A lista completa dos mais ricos do Reino Unido será publicada no próximo domingo pelo The Sunday Times, que todos os anos apresenta uma análise detalhada do património das figuras mais abastadas do país.