Esta noite olhe para o céu: não perca a última chuva de meteoros do ano
O fenómeno das Geminídeas vai atingir o seu pico a partir desta sexta-feira, altura em que poderão ser vistos até 150 meteoros por hora, o que o torna um dos eventos astronómicos mais esperados do ano.
No entanto, indicou o site ‘IFLScience’, o brilho da lua quase cheia poderá reduzir o número de meteoros visíveis.
As Geminídeas podem ser vistas em ambos os hemisférios, com condições ideais para os observadores localizados a latitudes abaixo dos 30°N. Nessas regiões, os observadores terão cerca de uma hora de escuridão antes do amanhecer, após o ocaso da Lua, aumentando as hipóteses de avistar meteoros.
Esta chuva de meteoros deve o seu nome à constelação de Gémeos, de onde os meteoros parecem originar-se. Ao contrário da maioria das chuvas de meteoros, que são causadas por detritos deixados por cometas, as Geminídeas estão associados a um asteroide — o ‘3200 Phaethon’.
Este asteroide, com 5,8 quilómetros de diâmetro, é incomum, pois comporta-se de forma semelhante a um cometa, libertando poeira quando aquecido pelo Sol. As partículas de poeira, que viajam a cerca de 35 quilómetros por segundo, brilham intensamente ao entrar na atmosfera terrestre, criando os meteoros visíveis. Os meteoros desintegram-se a uma altitude de aproximadamente 39 quilómetros, produzindo rastos brilhantes visíveis a olho nu.