Empresas voltam a apostar em viagens de negócios. 2024 aproxima-se dos níveis pré-pandemia
O volume de viagens de negócios tem vindo a crescer em Portugal e a nível global, aproximando-se dos números registados em 2019. Durante o ano de 2024, os aeroportos nacionais receberam 70,4 milhões de passageiros, um aumento de 4,3% face a 2023, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em fevereiro.
O setor das viagens de negócios registou um aumento significativo, refletindo uma recuperação progressiva. Em Portugal, em 2023, o volume de viagens dos residentes aumentou 22%, principalmente para destinos dentro da União Europeia, representando 79% do total de deslocações. Globalmente, o número de viagens empresariais aproximou-se dos níveis pré-pandemia, com um aumento de 3% nas reservas de voos domésticos e 6% nos internacionais em 2024.
“Globalmente, em 2024, o volume de viagens aéreas domésticas para viagens de negócios aumentou três por cento em relação ao ano anterior”, salienta Charlie Sultan, presidente da Concur Travel na SAP Concur. “O regresso às viagens de negócios é impulsionado pelo entusiasmo dos viajantes de negócios. O mais recente Inquérito Global sobre Viagens de Negócios da SAP Concur revelou que 76% dos viajantes de negócios a nível mundial gostam de viajar e 67% consideram que é fundamental para a progressão na carreira”, acrescenta.
A SAP Concur analisou as reservas de viagens aéreas entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2024, comparando-as com o mesmo período de 2023. Os principais resultados indicam que as viagens domésticas cresceram quase 3% em relação a 2023, com janeiro, fevereiro, abril e julho como os meses mais movimentados. Julho registou o maior aumento nas reservas, com 11%. Já o volume global de viagens internacionais aumentou 6%, com destaque para janeiro (13%), fevereiro (13%), abril (12%), julho (13%) e dezembro (16%) como os meses de maior crescimento. No que diz respeito às tendências sazonais, janeiro foi o mês mais movimentado para viagens de negócios, enquanto dezembro foi o mais fraco.
O custo das viagens de negócios registou variações ao longo do ano. No caso das viagens domésticas, houve um aumento generalizado, exceto em junho, quando se verificou uma redução de 1%. O preço médio dos bilhetes atingiu os 560 euros em março, mas caiu para 510 euros em agosto. Já as viagens internacionais mantiveram preços relativamente estáveis na primeira metade do ano, mas registaram aumentos na segunda metade. Em julho, o bilhete médio custava 2.400 euros, subindo para 2.700 euros em setembro.
“O futuro das viagens de negócios é promissor. Os volumes de viagens estão a aproximar-se dos níveis pré-pandémicos, as tarifas aéreas internacionais estabilizaram e em Portugal regista-se igualmente uma procura maior pelas viagens. Na SAP Concur, partilhamos o entusiasmo dos viajantes de negócios pela próxima viagem”, refere João Carvalho, Head of SAP Concur for Southern Europe, Middle East and Africa.