É preciso perceber porque tarifa social não chega a mais famílias, defende o indigitado para vogal da Anacom

Marco Fernandes, indigitado para o cargo de vogal do Conselho de Administração (CA) da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), defendeu hoje, no parlamento, que é preciso perceber porque a tarifa social de internet não chega a mais famílias vulneráveis.

“A solução óbvia é olhar-se com atenção para esta questão [da tarifa social de internet], perceber porque não há mais pessoas. É difícil aceder? É muito burocrático?”, afirmou Marco Fernandes, que foi ouvido na Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação, após parecer positivo da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), para o cargo de vogal do CA da Anacom.

Marco Fernandes respondia a uma questão do deputado Paulo Moniz, do PSD, sobre dados noticiados hoje dando conta de que a Tarifa Social de Internet beneficia apenas 537 das cerca de 800.000 famílias vulneráveis elegíveis.

O currículo do indigitado não deixou dúvidas a qualquer dos grupos parlamentares presentes na audição (PSD, PS e Chega), pelo que o parecer da comissão deverá ser favorável à sua nomeação.

Marco Fernandes não quis comentar críticas feitas ao anterior presidente da Anacom, João Cadete de Matos e destacou a atração e retenção de trabalhadores como um dos grandes desafios do regulador.

Já quanto ao equilíbrio entre qualidade de serviço de telecomunicações e preços aos consumidores, Marco Fernandes considerou que a questão não tem uma resposta fácil.

“Tudo isto tem de ser conjugado para que se mantenha um mercado com qualidade […] e que, ao mesmo tempo, não se penalize em termos de ‘pricing’ aos consumidores. Não tem uma resposta fácil nem imediata, requer estudo, falar com todos os atores do mercado”, respondeu.

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