É possível investir e ganhar. 5 regras essenciais na poupança e no investimento

Quer começar a poupar e a investir e não sabe o que fazer? A Reorganiza, consultora especializada nas áreas de crédito, seguros e coaching financeiro, aponta 5 regras essenciais para começar o seu percurso neste mundo dos investimentos.

Desde logo, “meta isto na cabeça”: É possível poupar dinheiro. É possível ganhar dinheiro nos investimentos. Os bancos e as sociedades gestoras de investimentos não são um bicho papão que existe para nos ficar com o dinheiro. Estes e outros mitos ficam-nos na cabeça por alguns motivos, uns mais válidos do que outros. Para o que importa, é possível poupar dinheiro (mesmo que pareça impossível) e é possível aplicar esse dinheiro em produtos financeiros que foram criados para o efeito.

Defina objetivos

Para pouparmos dinheiro temos de saber os nossos objetivos. Definir objetivos ajuda-nos na motivação para a poupança mensal pois sabemos os motivos pelos quais estamos a sacrificar-nos. Por outro lado, ajuda-nos a definir o montante mensal que devemos investir e as aplicações financeiras mais adequadas.

Estabeleça um fundo de emergência

De pouco vale começar a investir se não dispomos de fundos que nos permitam fazer face a imprevistos. Imagine o que seria ter de movimentar os seus investimentos antes de tempo, arriscando-se a perder dinheiro desnecessariamente. Assim, coloque uma parte do seu dinheiro num fundo de emergências sem risco e com mobilização facilitada.

A galinha da vizinha…

A galinha da vizinha não é melhor do que a sua. Isto quer dizer-nos que não nos devemos comparar com os outros, especialmente quando falamos de investimentos. Costumamos comparar-nos ao nível das despesas e do nível de vida (queremos ter um carro melhor que o nosso amigo ou uma casa maior) mas também competimos a ver quem ganha mais dinheiro. Um dos sócios da Reorganiza diz-nos que “comparar é perder a alegria” e isso é tão verdadeiro. Olhemos apenas para a nossa realidade e foquemo-nos na nossa estratégia. Podemos aprender com os outros e utilizar exemplos que nos ajudem a crescer e a subir de patamar. Mas apenas isso…

Começar no simples e evoluir em complexidade

Para começarmos a investir devemos focar-nos inicialmente nas aplicações mais simples e acessíveis e ir evoluindo em complexidade à medida que vamos ganhando novos conhecimentos. Quer isto dizer também que devemos apenas investir nas aplicações que conhecemos, nomeadamente em termos de riscos e expetativas de retorno. Por exemplo, se não percebemos o que é uma ação de pouco vale investirmos, pois podemos perder dinheiro e ficar “vacinados” contra as vantagens do investimento. Assim, poderá começar em aplicações mais simples como seguros de capitalização ou determinados fundos de investimento (os populares PPR) e evoluir para outros mais complexos como as ações.

Analise as taxas de retorno

A última ideia que deixamos é a necessidade de analisarmos com rigor as diferentes taxas de retorno, tendo em consideração o contexto e o nível de risco:

Contexto – O contexto influencia bastante o retorno do investimento, chamando-se a isto o risco de mercado. Em situações de maior incerteza, os mercados descontam mais risco e os produtos de risco tendem a desvalorizar. Por outro lado, quando tudo cresce e tudo parece bem, tendemos a ser mais complacentes e ignoramos os riscos, levando os produtos de risco a valorizar;

Nível de risco – Não podemos querer um grande retorno em produtos sem risco. Por exemplo, nos dias que correm, não podemos esperar ter um retorno elevado em depósitos a prazo, pois não têm risco para a maioria das pessoas. Nunca esqueçamos a relação risco/retorno.

É importante que tenha em mente estas e outras ideias antes de começar a investir. Outras regras existirão para definir a sua estratégia de investimento, para controlar as suas emoções ou para ajustar a sua carteira à evolução do mercado. Mas primeiro devemos preocupar-nos com as bases.

 

# Em parceria com Reorganiza