“Descida do ouro e medo da inflação” levaram Bitcoin a superar patamar dos 50 mil dólares, defende JP Morgan

Nos últimos sete dias, a cotação da Bitcoin aumentou 25,4%, superando o patamar de resistência dos 50 mil dólares, um movimento digno de nota e o mais destacado, não tivesse a ‘Shiba Inu’ um aumento de 30% em igual período.
Esta quinta-feira, a Bitcoin mantém-se em terreno positivo, tendo subido 1,52% nas últimas 24 horas, para os 53.925,81 dólares, com uma capitalização de mercado de 1.015.812.247.155 dólares, com um volume de negócios, nas últimas 24h de 38.589.171.705 (uma quebra de 24%, face ao dia anterior).

Para o banco norte-americano JP Morgan “o aumento do apetite dos investidores institucionais pelos criptoativos, como forma de encontrar uma cobertura para a inflação”.

“Tudo indica que os investidores institucionais estão a voltar a transacionar Bitcoin, talvez vendo-a como uma melhor cobertura contra a inflação, tendo em conta a descida o ouro”.
Apesar de a Bitcoin continuar 15% abaixo do seu recorde de 65 mil dólares alcançado em meados de abril, a criptomoeda subiu 86% em meados de abril. Entretanto, o ouro caiu 7% este ano.
O JP Morgan salienta ainda no seu relatório que o rali da cotação da Bitcoin dos 40 mil para os 50 mil dólares “numa questão de semanas”, foi impulsionado “as recentes garantias dos decisores políticos dos EUA de que não há intenção de seguir os passos da China no sentido de proibir o uso ou a extração de criptomoedas.”

Em setembro, o Banco Central Chinês (PBOC) intensificou sua pressão sobre as criptomoedas, declarando oficialmente que todas as transações relacionadas a este tipo de ativos digitais são ilegais e devem ser proibidas.

Todas as criptomoedas serão oficialmente proibidas de circular no mercado, revelou a instituição financeira no seu site.

Todas as transações relacionadas a criptomoedas, incluindo serviços prestados por exchanges no estrangeiro, para residentes em território chinês, passam assim a ser consideradas atividades financeiras ilícitas.

O banco norte-americano justifica ainda esta subida com as notícias, durante este mesmo período, da adoção da Bitcoin, como segunda moeda oficial em El Salvador.

No dia 7 de setembro entrou em vigor a lei que torna a Bitcoin a segunda moeda oficial do país, uma medida clara para combater a inflação.

“O aumento da quota de Bitcoin no mercado mundial é um desenvolvimento saudável, pois é mais provável que reflita a participação dos investidores institucionais neste mercado do que as criptomoedas mais pequenas”, remata o JPMorgan.

 

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