Costa promete cortar carga fiscal como não era visto desde 2009

O governo promete fazer o maior corte da carga fiscal a que o país já assistiu desde 2009, durante o mandato de José Sócrates, avança o Dinheiro Vivo (DV), tendo por base a proposta do Executivo para o Orçamento do Estado de 2022 (OE2022) e os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo a tutela de João Leão, a carga fiscal deve atingir um máximo histórico de 34,9% do PIB este ano, mas em 2022 cai para os 34,2%.

João Leão prevê um crescimento de 6,9% em termos nominais e de 5,5% em termos reais, o que leva a crer que os portugueses vão pagar mais impostos, ainda que a injeção de capital, através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do quadro plurianual acabe por “puxar pelo investimento e por outros tipos de consumo de bens e serviços, a atividade interna acabará por ir mais rápido do que a receita. Assim, o cenário proposto pelo governo aponta para uma diluição do peso geral da fiscalidade”, escreve o DV.

“2022 vai ser o primeiro ano completo de execução do Plano de Recuperação e Resiliência, estimando-se a execução de cerca de 4.340 milhões de euros, dos quais aproximadamente 3.000 milhões de euros em subvenções”, garante o Executivo.






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