Coreia do Sul é o primeiro país desenvolvido a aumentar a taxa de juro diretora depois da pandemia

O Banco Central da Coreia do Sul foi o primeiro país desenvolvido do mundo a aumentar a taxa de juro diretora em 0,25 pontos-base, para 0,75%.

O governador Lee Ju-yeol confessou, em declarações à norte-americana, que a decisão do Conselho do banco não foi unânime, tendo  havido um membro que votou pela manutenção da taxa então em vigor.

Depois desta notícia, o Kospi, o índice de referência da Coreia do Sul caiu 0,18%.

A maioria dos bancos centrais em todo o mundo reduziram as taxas de juro para mínimos históricos, uma ação acompanhada por programas de estimulo económico.

Na zona euro, o Banco Central Europeu tem dado garantias de que apesar da pressão inerente à subida da taxa de inflação os juros irão permanecer próximos de zero.

A líder da instituição financeira, Christine Lagarde, já anunciou, inclusive, que mesmo o abrandamento do programa de compra de ativos que está em vigor só abrandará em 2022.

Já nos EUA, as últimas atas das reuniões da Reserva Federal, reveladas no dia 18 de agosto, demonstram que ainda não houve consenso sobre quando é que a Fed começará a reduzir as suas compras mensais de ativos. Se tal, no entanto, acontecer, o economista-chefe do BCE, Philip Lane, já garantiu que o banco central “não vai assistir passivamente” a esta decisão.

 

 

 

 

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