Continente investe 2,5 milhões de euros e cria laboratório de inovação para marca própria
O Continente anunciou um investimento de 2,5 milhões de euros para a criação do ‘Co-Lab: Laboratório de Inovação com o Cliente’, hoje inaugurado, para pesquisa e desenvolvimento dos produtos das marcas próprias do retalhista.
O novo laboratório está localizado no piso superior da loja Continente da Amadora, em Lisboa, conta com 1.200 metros quadrados, e é composto por cozinha e espaço de showcooking; cozinha industrial e sala de formação de colaboradores da Cozinha Continente; laboratório bioquímico; laboratório sensorial com 12 cabines de prova; sala de focus group; sala de observação; área de bebidas; sala de limpeza do lar; sala de beleza; e sala de design.
“Todos produtos que têm a nossa marca vão ser analisados no Co-Lab presencialmente ou, em casos específicos, na casa do próprio consumidor, sempre com a coordenação desta equipa. O objetivo do Continente é continuar a responder e a superar as expectativas do consumidor, combinando a experiência das marcas de fabricante com a excelência no desenvolvimento da Marca Própria”, explica Tânia Lucas, Diretora Comercial de Marca Própria da MC.
A responsável explica que, com este investimento, o Continente procura produtos cada vez mais alinhados com o que o consumidor procura.
De acordo com a retalhista, a marca própria tem vindo a crescer nos últimos anos, tendo Portugal sido, em 2022, o país com maior crescimento (+2,9%) em toda a Europa, face ao ano anterior. No ano passado, os produtos de marca própria representaram cerca de 925 milhões de euros na área alimentar, registando um crescimento superior a 20% no último ano.
“Em 2023, prevê-se que a procura pelos produtos de marca Continente se intensifique e é também por isso que faz tanto sentido para a MC continuar a apostar, não só na marca e produtos Continente, mas também na relação de confiança e proximidade com os consumidores, que são uma fonte de informação crítica para termos uma gama cada vez mais bem-sucedida face às expetativas do público”, refere Tânia Lucas.