Certificados de Aforro esquecidos fazem entrar 18 milhões de euros para os cofres do Estado
Aquando de um falecimento, os herdeiros têm até 10 anos para reclamar a posse ou liquidação dos certificados de aforro de quem faleceu. Se isso não acontecer, os valores revertem para o Fundo de Regularização da Dívida Pública (FRDP).
De acordo com as contas do ‘JN’ com base no relatório anual do FRDP, publicado pela Agência de Gestão e Tesouraria da Dívida Pública de Portugal (IGCP), os Certificados de Aforro esquecidos fizeram entrar 18 milhões de euros para os cofres do Estado desde 2018.
Foi em 2021 que o Estado arrecadou o maior valor, com 6,06 milhões. Em 2020 prescreveram 4,77 milhões de euros, em 2019 foram 1,26 milhões euros e, em 2018, 3,39 milhões.
A mesma fonte alerta que muitos familiares não sabem que o ente falecido poderia ter poupanças aplicadas em dívida portuguesa e, como o processo não é simples de ser concretizado, acabam por cair em esquecimento e engordar os cofres do Estado.
Por forma a ajudar a evitar estes esquecimentos, os aforradores que ainda têm certificados físicos estão a ser alertados para os transformarem para formato digital, por forma a desmaterializar as contas de aforro. Esta atualização deve ser feita junto de uma loja dos CTT.