Centeno cumpriu “os seus deveres gerais de conduta”, considera a Comissão de Ética

A Comissão de Ética do Banco de Portugal considera que Mário Centeno cumpriu “os seus deveres gerais de conduta”, e que agiu com a reserva exigível, depois de o Governador do banco de Portugal estar envolvido em polémica por alegadamente ter sido proposto pelo atual primeiro-ministro para o substituir no cargo, que veio posteriormente desmentir.

“No seu parecer, a Comissão de Ética manifesta o entendimento de que o Governador agiu com a reserva exigível nas concretas circunstâncias nele descritas e cumpriu os seus deveres gerais de conduta como membro do Conselho de Administração, independentemente de outros desenvolvimentos que se verificaram à volta da situação e que são estranhos ao Banco de Portugal e ao Governador”, pode ler-se no comunicado divulgado hoje pelo regulador bancário.

Assim, em comunicado, o Conselho de Administração considera que “sempre estiveram reunidas as condições de independência do Banco de Portugal e dos seus órgãos para o exercício das suas competências”.

No entanto, o regulador mostra a sua preocupação com os danos que esta situação pode trazer ao Banco de Portugal.

Neste sentido, recomenda que o Governador, a Administração e o Banco no seu todo continuem empenhados na salvaguarda da imagem e reputação do Banco de Portugal.




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