Caravana pela EN2 achega hoje ao Alentejo: é o penúltimo dia de protesto dos professores
A caravana “Pela Profissão Docente e pela Escola Pública” arrancou de Chaves e propõe-se atravessar o país, de norte a sul, pela Estrada Nacional nº 2 até Faro, palco da chegada a 30 de maio. Hoje, no sexto e penúltimo dia, o ponto de partida é o Alentejo e vai seguir o seguinte percurso:
· 12 horas – Mora*, na Escola Secundária de Mora;
· 13 horas – Montemor-o-Novo*, junto à escola secundária de Montemor-o-Novo;
· 15:30 horas – Torrão;
· 16 horas – Ferreira do Alentejo, passagem junto à EB23 José Gomes Ferreira;
· 17 horas – Aljustrel*, junto à Escola Secundária de Aljustrel.
Nos três locais assinalados, os dirigentes sindicais que integram a caravana irão dirigir-se aos professores presentes, “denunciando a inaceitável postura do Ministério da Educação que não revela capacidade, nem vontade política para resolver os problemas que afetam os professores, continuando a desvalorizar uma profissão em que vão faltando cada vez mais profissionais”, adianta a Fenprof.
Para esta segunda-feira o ponto de partida será Mora, num percurso de protesto que antecede a greve e as manifestações marcadas para 6 de junho.
O protesto foi promovido pela plataforma que junta nove organizações sindicais do setor da Educação – além da Fenprof, fazem parte da plataforma Federação Nacional da Educação, a Associação Sindical de Professores Licenciados, a Pró-Ordem dos Professores, Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados, Sindicato Nacional dos Profissionais de Educação, Sindicato Nacional e Democrático dos Professores, Sindicato Independente dos Professores e Educadores e Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades.
A recuperação do tempo de serviço dos professores – seis anos, seis meses e 23 dias – “será um problema central nesta caravana”, apontou Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof.
“Nós temos 738,5 quilómetros pela frente, vamos fazê-lo em seis etapas e meia. O ministério tem seis anos, seis meses e 23 dias para recuperar aos professores, pode fazê-lo faseadamente”, salientou.
O objetivo da iniciativa é dizer ao Governo que, “quando a quilometragem é muito grande e é exigente, tal como o tempo de serviço que está por recuperar – 2.393 dias – é sempre possível por etapas, faseadamente, conseguir dar resposta”.