
Cabaz alimentar aumenta mais de um euro numa semana: cereais de fibra, carapau e tomate chucha entre os produtos que mais subiram
O preço do cabaz alimentar essencial registou um aumento superior a um euro na última semana, segundo a mais recente análise da DECO PROteste. O cabaz, composto por 63 produtos alimentares, custa agora 236,95 euros, refletindo uma subida de 1,21 euros (0,51%) em relação à semana anterior.
Desde fevereiro de 2022, altura em que a inflação começou a disparar, a DECO PROteste tem monitorizado semanalmente a evolução dos preços de um conjunto de produtos considerados essenciais na alimentação das famílias portuguesas. Entre os itens analisados encontram-se carne, congelados, fruta, legumes, laticínios, mercearia e peixe, incluindo produtos como peru, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga, entre outros.
Na última semana, os produtos que registaram os aumentos mais expressivos foram os cereais de fibra, que subiram 15%, o carapau, com um aumento de 13%, e o tomate chucha, que ficou 10% mais caro. Estes aumentos representam um impacto significativo para os consumidores, sobretudo num contexto em que a inflação nos bens alimentares tem sido uma preocupação constante.
Para além da variação semanal, a DECO PROteste também comparou os preços do cabaz alimentar ao longo de diferentes períodos de tempo. Entre 1 de janeiro e 19 de março deste ano, o preço do cabaz aumentou 0,78 euros (0,33%). No entanto, quando comparado com o mesmo período do ano passado, registou-se uma ligeira descida de 1,41 euros (-0,59%).
Já numa análise mais alargada, desde 5 de janeiro de 2022 até agora, verifica-se um aumento acumulado de 49,25 euros, o que corresponde a uma subida de 26,24%. Estes valores confirmam que, apesar das oscilações semanais, o custo dos bens alimentares essenciais continua a ser um fator de pressão sobre os orçamentos familiares portugueses.
Veja os produtos com maiores aumentos de preços: