“Braço de ferro” entre Pequim e criptomoedas chega à Alibaba. Alipay obrigado a atacar traders

O Banco central da China voltou hoje a reiterar a ordem dada há um mês, pedindo aos bancos e aos operadores de pagamentos que reprimam a “especulação de criptomoedas, pelo bem do mercado financeiro nacional”.

Na nota publicada no site da instituição financeira, o Banco Popular da China anunciou que convocou os  os principais credores do país, como o Banco Industrial e Comercial da China, assim como serviços de pagamento como o Alipay, uma aplicação do grupo Alibaba, para que estes evitem estar envolvidos na transações de moedas digitais.

A Alipay reagiu à ordem de Pequim com um comunicado, onde fez saber que irá “conduzir uma investigação abrangente sobre as criptomoedas e que irá atacar as transações de moedas digitais”, assim como “intensificar” a repressão contra os criptoativos em geral.

“Reiteramos que a Alipay não conduz ou participa de qualquer atividade comercial relacionada com moedas digitais nem fornece qualquer serviço auxiliar a este tipo de mercado”, acrescentou a empresa.

O serviço de pagamentos avisou ainda que vai banir da plataforma qualquer “empresário relacionado com criptomoedas”.

Em maio, as instituições financeiras e as empresas de pagamento foram proibidas de fornecer serviços relacionados com transações de criptoativos, assim como os mineradores receberam uma ordem de saída daquele que é o país que até ao momento era responsável por cerca de 50% da mineração mundial.

Em 2017, o Governo chinês proibiu as chamadas ofertas iniciais de moedas , uma forma de emitir novos tokens digitais e arrecadar dinheiro.

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