Bolsa de Lisboa em alta com BCP a liderar ganhos e a subir 1,49%

A bolsa de Lisboa estava hoje em alta, com as ações do BCP a liderarem os ganhos, a subirem 1,49% para 0,25 euros.

Cerca das 09:10 em Lisboa, o PSI invertia a tendência da abertura, já que avançava 0,28% para 6.099,37 pontos, com a cotação de cinco ‘papéis’ a subir, de nove a descer e de dois a manterem-se (Ibersol em 6,90 euros e Mota-Engil em 3,03 euros).

Às ações do BCP seguiam-se as da Jerónimo Martins, Altri e NOS, que subiam 0,55% para 22,00 euros, 0,53% para 4,53 euros e 0,40% para 3,48 euros.

As ações da Corticeira Amorim também se valorizavam, designadamente 0,39% para 10,30 euros.

Em sentido contrário, as ações da EDP Renováveis, EDP e CTT recuavam 0,81% para 16,52 euros, 0,75% para 4,12 euros e 0,74% para 3,34 euros.

As ações da Greenvolt, Semapa e REN desciam 0,25% para 6,09 euros, 0,21% para 0,95 euros e 0,20% para 2,50 euros.

As outras três ações que desciam, entre 0,07% e 0,18%, eram as da Navigator, Semapa e Galp.

Na Europa, as principais bolsas estavam hoje a negociar em baixa, à espera do Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro e da produção industrial da Alemanha, num momento de debilidade económica.

As bolsas continuavam a tendência de baixa na Europa, onde a subida do preço do petróleo continua a ter impacto após a decisão da Arábia Saudita e da Rússia de manterem os seus cortes voluntários de produção até ao final do ano, segundo os analistas da Link Securities, citados pela Efe.

Neste contexto, em que a subida sustentada do preço do petróleo pode afetar a inflação, do outro lado do Atlântico, Wall Street também terminou ontem a vermelho, com o mercado a recear que a Reserva Federal norte-americana (Fed) possa anunciar uma nova subida das taxas de juro.

Hoje vários membros da Fed irão discursar, o que poderá dar algumas pistas sobre os próximos passos a dar pelo organismo que se reúne na próxima semana, bem como pelo Banco Central Europeu (BCE).

Além disso, esta tarde, os EUA divulgarão os pedidos de subsídio de desemprego da semana passada, “uma variável que constitui uma boa aproximação do comportamento do desemprego semanal e que é amplamente seguida pelos investidores, uma vez que serve para avaliar a evolução do desemprego e a sua evolução em termos de taxas de juro”, de acordo com os mesmos analistas.

Além dos dados do PIB da zona euro e da produção industrial da Alemanha, o mercado estará também atento à balança comercial de França e às vendas a retalho em Itália.

No mercado da dívida, os juros das obrigações alemãs a dez anos atingia 2,644%, enquanto os juros da dívida de Portugal a dois, cinco e 10 anos desciam, mas mantinham-se acima de 3% nos três prazos.

Na quarta-feira, Wall Street fechou em baixa, com o Dow Jones a descer 0,57% para 34.443,19 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.

O Nasdaq terminou a recuar 1,06% para 13.872.27 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.

A nível cambial, o euro abriu a cair no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0712 dólares, contra 1,0721 dólares na quarta-feira.

O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu também a baixar no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 90,27 dólares, contra 90,60 dólares na quarta-feira.