Apoio às moratórias deve abranger um terço das empresas mas é “insuficiente”

290 mil devedores assistiram esta quinta-feira ao fim das moratórias. A partir de hoje cerca de 36.801 milhões de euros em dívida terão de ser negociados com os bancos.

Tanto o Governo como várias instituições financeiras, têm sublinhado que esta data “não é o fim do mundo” em incumprimento ou não produtivo, ou non-performing loan (NPL) em linguagem financeira. Face a esta situação prevê-se, segundo o ‘Público’ que um terço das empresas seja abrangido por apoios no âmbito das moratórias.

Porém, “a medida criada pelo Governo para apoiar as empresas integradas em sectores mais afetados pela pandemia é considerada por empresas e bancos “insuficiente”, já que deixa de fora muitas entidades, e assenta num modelo que pode prejudicar clientes e as próprias instituições financeiras no futuro. Além do mais, tarda a chegar ao terreno”, refere o mesmo jornal.

“A Linha de Apoio à Recuperação Económica – Retomar com uma dotação até mil milhões de euros e destina-se à emissão de garantia pública até 25% dos créditos bancários de parte das empresas, abrangendo, na prática, um total de quatro mil milhões de euros, ou seja, 18% do valor total das moratórias das empresas não financeiras, de acordo com os dados mais recentes do Banco de Portugal”, remata o mesmo jornal.

 






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