“A IA é uma ferramenta que pode melhorar, de forma muito substancial, as comunidades trabalhadoras”, afirma o Presidente da AEMinho
A Associação Empresarial do Minho (AEMinho) comemorou o seu terceiro aniversário numa tarde dedicada à temática da Inteligência Artificial, onde o seu Presidente, Ramiro Brito, sublinhou a importância desta ferramenta para melhorar as comunidades trabalhadoras.
“A IA é uma ferramenta que pode melhorar, de forma muito substancial, as comunidades trabalhadoras… Temos a certeza que a IA irá resultar numa evolução do ser humano. Claro que, como em qualquer processo de mudança, haverá ajustes a fazer, pontos e áreas às quais temos de estar atentos, para compensar eventuais injustiças ou desigualdades”, refere Ramiro Brito, sublinhando que este é um pilar importante para a ação da AEMinho nos próximos anos.
Com um painel de debate dedicado à utilização da IA como instrumento de produtividade, a AEMinho apontou o seu rumo de futuro num momento de viragem: a tomada de posse dos novos órgãos sociais para o próximo triénio, com Ramiro Brito a assumir as funções de Presidente da Associação Empresarial.
O evento de aniversário da Associação contou com a intervenção do Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, que valorizou a intensidade da AEMinho nos últimos anos, com várias iniciativas em prol do desenvolvimento da economia regional, das empresas e dos empresários.
O momento de debate relacionado com a Inteligência Artificial contou com a participação do advogado da Pérez-Llorca, Adolfo Mesquita Nunes, do Senior Manager Analytics na Deloitte, Ricardo Gil Santos, e da Head of Costumer Intelligence & Analytics na Sonae MC, Liliana Sousa Bernardino. A humanização da tecnologia foi também um dos temas relevantes, com intervenções do Vice- Presidente para a Inovação na Unbabel, Paulo Dimas, do responsável pela Digital Data Privacy & Cybersecurity na TELLES, Pedro Vidigal Monteiro e da Data Scientist na DEUS human(ity)-centered AI, Liliana Antão.
“O Minho é uma região muito diversificada e essa é a sua maior riqueza. Nós temos indústria têxtil e de calçado forte, significativa e relevante. Mas também temos indústria tecnológica, indústria na área da construção, da inovação – e quando falo em inovação, não falo em tecnologia, falo em inovação produtiva, em capacidade de gerar novas formas de produção para dar resposta à competitividade externa. Portanto, olho para a região do Minho como uma região que é capaz de gerar valor de forma quase espontânea, em diversas áreas”, remata Ramiro Brito.