O Hamas afirma esta segunda-feira que as negociações indiretas com Israel devem levar a um “cessar-fogo completo” na Faixa de Gaza, garantindo que o Governo israelita está a sofrer de “isolamento” a nível internacional, ao fim de sete meses de conflito no enclave.
De acordo com Hosam Badhran, chefe do Gabinete de Relações Nacionais do Movimento de Resistência Islâmica, as conversações devem levar “a uma retirada completa das forças de ocupação de todas as áreas da Faixa de Gaza” e o regresso dos deslocados “sem restrições ou condições”, bem como o início da reconstrução do enclave e um “acordo honrosa” para “troca de prisioneiros”.
“Há uma compreensão crescente da posição palestiniana, tanto a nível regional como internacional, e o Governos e pessoas começaram a mover-se por todo o mundo em apoio ao povo palestiniano”, sustenta, sublinhando que esta posição “mostra a rejeição da continuação de uma ocupação que dura há décadas”.
Israel, sustenta, atravessa “uma espécie de isolamento” porque “a sua posição já não é aceitável para a grande maioria dos partidos regionais e internacionais, razão pela qual os ataques e incursões em Rafah “são uma rebelião contra o mundo como um todo”, refere, citado pelo jornal ‘Filastin’, ligado ao Hamas.
Por esta razão, Barran apelou ainda à comunidade internacional para “pressionar” o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o seu Governo “de extrema-direita” para “parar a agressão”: “O povo palestiniano não agitará a bandeira branca nem se renderá ou deixará de exercer o seu direito natural de resistir à ocupação”, conclui.














