Naufrágios, ataques de orcas, incêndios a bordo: Marinha e Força Aérea resgataram mais de 400 pessoas este ano

Incidentes mais frequentes são entrada de água nas embarcações, naufrágios, incêndios a bordo, encalhes, evacuações médicas ou procura de embarcações em falta ou sem comunicações

Revista de Imprensa
Setembro 16, 2025
9:46

A Força Aérea e a Marinha resgataram, entre janeiro e setembro desde ano, 421 cidadãos, além de terem prestado apoio a 564 através de transportes médicos, revelou esta terça-feira o ‘Jornal de Notícias’: no total, foram 896 missões.

A Marinha coordenou 343 missões de busca e salvamento até ao passado dia 9, com o apoio das várias entidades do Sistema Nacional para a Busca e Salvamento Marítimo (MRCC), entre as quais a Força Aérea, que desempenhou 27 missões de resgate em navios, o que permitiu apoiar diretamente 382 pessoas. A maioria das missões, apontou o jornal diário, foi coordenada pelo Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (343), tendo sido salvas 281 pessoas; Açores tiveram 97 casos de busca e salvamento, com 68 pessoas salvas; a Madeira, com 31 casos e 33 vidas salvas.

“Tanto socorremos o miúdo que se perdeu dos pais na praia, como uma embarcação de pesca em alto mar ou um velejador solitário atacado por orcas”, sublinhou Bruno Sá Vaz, chefe do Centro de Coordenação de Busca e Salvamentos Marítimos de Lisboa. “Recebemos pedidos de navegantes que andam no alto mar ou mais afastados da costa e da linha 112”, salientou. A Marinha reconheceu que a maioria das missões são desempenhadas com o apoio da Força Aérea, que “disponibiliza helicópteros e aeronaves de asa fixa”.

Os incidentes mais frequentes são entrada de água nas embarcações, naufrágios, incêndios a bordo, encalhes, evacuações médicas ou procura de embarcações em falta ou sem comunicações.

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