Mistério de 4 mil anos é finalmente revelado: cientistas descobrem como foram construídas as Pirâmides de Gizé

A descoberta, feita por investigadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, aponta que estas maravilhas antigas foram provavelmente construídas ao longo de um braço agora enterrado do Rio Nilo

Francisco Laranjeira
Maio 17, 2024
11:47

Um mistério com mais de 4 mil anos é finalmente revelado: de acordo com os cientistas, pode ter sido desvendada a forma como 31 pirâmides, incluindo a famosa Grande Pirâmide de Gizé, foram construídas no Egito. Segundo os especialistas, acredita-se que um braço do rio Nilo, recém-descoberto após ter estado escondido sob as areias do deserto e terras agrícolas, tenha sido usado para transportar os enormes blocos de pedra e materiais para os locais das pirâmides.

A descoberta, feita por investigadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, aponta que estas maravilhas antigas foram provavelmente construídas ao longo de um braço agora enterrado do Rio Nilo.

Durante anos, os arqueólogos especularam que os antigos egípcios usavam um canal para transportar enormes blocos de pedra e outros materiais necessários para a construção das pirâmides. No entanto, a localização exata e a natureza desta hidrovia permaneceram indefinidas até agora. Acredita-se que o recém-descoberto ramal “Ahramat”, que se estende por aproximadamente 64 quilómetros de comprimento, tenha sido “usado como via navegável de transporte de trabalhadores e materiais de construção para os locais das pirâmides”, afirma o estudo.

Os investigadores utilizaram uma combinação de dados de radar de satélite, levantamentos geofísicos e sondagens de solo para mapear esse ramo oculto: o estudo aponta ainda que haverá “incontáveis templos de vales no Egito que ainda não foram encontrados e, portanto, ainda podem estar enterrados sob os campos agrícolas e areias do deserto ao longo da margem do rio Ahramat Branch”.

As razões pelas quais este braço do rio secou ou desapareceu permanecem incertas. Muito provavelmente, um período de seca e desertificação fez com que a areia se espalhasse pela região, assoreando o rio, segundo a investigadora Eman Ghoneim.

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