O Metropolitano de Lisboa iniciou, a 7 de agosto de 1955, a construção do primeiro troço da rede – praticamente em simultâneo em várias zonas da cidade: nas traseiras do Pavilhão dos Desportos, diante do Cinema São Jorge, na Rotundo, em São Sebastião e Sete Rios.
A 26 de janeiro de 1948 – sete anos antes – foram aprovados, pelo Governo de Oliveira Salazar, os estatutos da sociedade anónima de responsabilidade limitada Metropolitano de Lisboa, com sede em Lisboa e que tinha como objetivo “o estudo técnico e económico, em regime exclusivo, de um sistema de transportes coletivos fundado no aproveitamento do subsolo da cidade”.
Quatro anos depois, a 29 de dezembro de 1959, o novo sistema de transporte foi inaugurado. As obras focaram-se em apenas duas linhas: a rede aberta ao público consistia numa linha em Y constituída por dois troços distintos, Sete Rios (atualmente Jardim Zoológico) – Rotunda (atualmente Marquês de Pombal) e Entrecampos – Rotunda (Marquês de Pombal), confluindo num troço comum, Rotunda (Marquês de Pombal) – Restauradores.
O 1º escalão de construção da rede foi concretizado em fases sucessivas. Assim, em 1963 entra em exploração o troço Restauradores/Rossio, em 1966, o troço Rossio/Anjos e, por último, é completado em 1972 com a ligação Anjos/Alvalade.
Em 1988, 16 anos depois da última inauguração são abertas ao público duas novas extensões, Sete Rios (Jardim Zoológico) – Colégio Militar/Luz e Entrecampos – Cidade Universitária.
Desde então, a linha expandiu-se para vários pontos da cidade – Parque das Nações, Odivelas, Santa Apolónia, entre outras -, estando prevista atualmente a chegada a Loures. Seis décadas volvidas, as 11 estações e os 6,5 quilómetros de extensão iniciais passaram a 56 e 44,5 quilómetros, distribuídos por quatro linhas independentes.
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