Metaverso de Zuckerberg em queda livre. Divisão da Meta apresenta prejuízo milionário

Durante a apresentação dos resultados financeiros do último trimestre de 2022, a Meta revelou que a divisão encarregue de desenvolver o metaverso, a Reality Labs, gastou um total 13,7 mil milhões de dólares (12,5 mil milhões de euros) no ano passado.

A notícia é avançada pelo meio internacional Business Insider, que destaca que só no quarto trimestre de 2022 a Reality Labs gastou 4,28 mil milhões de dólares (3,89 mil milhões de euros) – mais do que os 3,3 mil milhões de dólares (2,9 mil milhões de euros) que foram gastos no trimestre anterior.

Em termos de receita, a Reality Labs gerou 727 milhões de dólares (660 milhões de euros) no quarto trimestre, um pouco acima das expectativas dos analistas de 715,1 milhões de dólares (650,7 milhões de euros), de acordo com a StreetAccount da CNBC.

Nos últimos meses, os investidores protestaram contra a decisão da Meta de continuar a canalizar dinheiro para o metaverso. Um investidor em particular escreveu inclusivamente uma carta aberta à Meta em outubro intitulada “Hora de entrar em forma”, onde aconselhou a empresa a limitar os seus investimentos no metaverso. Ainda assim, a empresa tem defendido intensamente a procura deste novo mundo virtual.

Numa sessão de perguntas e respostas esta quarta-feira após a divulgação de resultados, o CEO Mark Zuckerberg afirmou que: “Nenhum dos sinais que vi até agora sugere que devemos mudar a estratégia da Reality Labs a longo prazo. Estamos constantemente a ajustar as especificidades de como executamos este investimento”.

No final da sessão, um ouvinte perguntou se deveriam ser esperadas “perdas aceleradas” na Reality Labs em 2023 – e se isso se encaixava na expectativa de perdas operacionais de “pico” deste ano. Susan Li, diretora financeira da Meta, respondeu: “Ainda esperamos que as nossas perdas anuais na Reality Labs aumentem em 2023 e continuaremos a investir significativamente nessa área, dadas as oportunidades significativas de longo prazo que observamos”.

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