O Infarmed já alertou que estes medicamentos só podem ser vendidos mediante receita médica e exclusivamente em farmácias físicas ou plataformas digitais autorizadas. A compra através de canais não oficiais representa um sério risco para a saúde.
Medicamentos ilegais podem conter substâncias perigosas
Segundo a DECO PROteste, as versões contrafeitas de Ozempic, Mounjaro e outros medicamentos com substâncias como semaglutido, tirzepatida ou liraglutido, podem não conter os ingredientes ativos corretos, ou incluir substâncias nocivas em concentrações perigosas. Isto representa um perigo direto para a saúde, podendo causar reações adversas graves ou comprometer o tratamento de doenças existentes.
A Autoridade Europeia do Medicamento (EMA) e o Infarmed estão a trabalhar em conjunto para combater esta ameaça, bloqueando sites ilegais e reforçando a fiscalização internacional. A cooperação entre países é fundamental para travar esta tendência preocupante.
Farmácias autorizadas e receita médica são obrigatórios
Ozempic e Mounjaro estão classificados como medicamentos sujeitos a receita médica. Por isso, só podem ser adquiridos legalmente em farmácias ou através de websites devidamente licenciados. Em Portugal, desde 2015, existe um logótipo que permite identificar farmácias online certificadas, o que ajuda os consumidores a distinguir canais legítimos dos ilegais.
A DECO PROteste reforça que qualquer tratamento com medicamentos como os agonistas do recetor GLP‑1 deve ser feito sob acompanhamento médico. A automedicação ou a compra por impulso em plataformas suspeitas pode pôr em risco a vida dos utilizadores.
Como proteger-se de medicamentos falsificados
A proliferação de falsificações de medicamentos como Ozempic e Mounjaro é uma ameaça crescente. Para se proteger, os consumidores devem evitar qualquer canal de venda que não seja uma farmácia reconhecida, presencial ou digital. É fundamental desconfiar de promoções em redes sociais ou promessas de perda de peso rápida sem supervisão clínica.
Segundo a DECO PROteste, este tipo de práticas ilegais coloca em causa não só a saúde pública, mas também a confiança nos medicamentos autorizados. O controlo rigoroso e a sensibilização dos consumidores são, por isso, mais importantes do que nunca.












