A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, pediu esta terça-feira uma reação da comunidade internacional ao ataque ao barco de bandeira portuguesa que integra a flotilha humanitária, sublinhando que nenhuma tentativa de intimidação será bem sucedida.
“Era muito importante, também, que houvesse uma reação por parte da comunidade internacional. Eu recordo que a bordo deste barco, no momento do ataque, estava um cidadão português, o Miguel Duarte, juntamente com outros cidadãos não armados, civis, que queriam apenas levar ajuda humanitária [a Gaza], e que este barco tem bandeira portuguesa”, disse à Lusa a Mariana Mortágua, que integra a missão.
Recorde-se que a Flotilha Global Sumud (GSF, na sigla em inglês) difundiu hoje um vídeo em que mostra o ataque de um drone ao navio da organização ativista, com bandeira portuguesa, onde viajam para Gaza membros da sua direção.
O vídeo, gravado às 00:29 de hoje, mostra a chama de um disparo que desce do alto e a imagem e som de um impacto num dos “principais navios” da organização ativista, o ‘Family Boat’ (Barco da Família), que pegou fogo na sequência do ataque.
First footage reveals the damage to the Family vessel after it was struck by a drone at 11:45pm. pic.twitter.com/FpjUg9bjNs
— Global Sumud Flotilla (@GlobalSumudFlot) September 9, 2025
Num segundo vídeo, com uma tomada de imagem de outro ângulo, percebe-se que o ataque quase atingiu dois ativistas que se dirigiam para o local da embarcação alvejada, quando se encontrava atracada à margem no porto de Sidi Bou Said, em Tunes, capital da Tunísia.
A Guarda Costeira tunisina garantiu esta madrugada através de um comunicado que “não existe qualquer ato hostil nem ataque externo”.
O motivo do incêndio, de acordo com a investigação preliminar das autoridades tunisinas, é que “partiu dos coletes salva-vidas desse navio”.














