O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa falou hoje sobre o acordo atingido entre sindicatos de professores e governo, sobre a recuperação faseada do tempo de serviço congelado, referindo que “é pacificador”.
“É um compromisso eleitoral cumprido, e os professores merecem”, assinalou. “É pacificador para o próximo ano letivo”, assinalou o Presidente recusando estar “preocupado” com esse momento.
“É importante para a resolução desta questão, e quanto mais depressa melhor”, apontou.
O Presidente da República recusou comentar uma série de temas polémicos, por estarem relacionados com iniciativas parlamentares, nomeadamente a controvérsia sobre liberdade de expressão, após declarações de André Ventura e Aguiar-Branco, presidente da Assembleia da República, ou o tema dos alegados insultos e bullying por parte de deputados do Chega, denunciados pela deputada socialista Isabel Moreira.
No entanto, Marcelo aproveitou as perguntas dos jornalistas para falar sobre a reunião pedida por Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, sobre o problema do acolhimento de sem-abrigo, referindo que o encontro entre os dois terá lugar “para a semana”.
O Governo anterior decidiu, já no final, prolongar a estratégia [para os sem-abrigo] por mais um tempo. O atual Governo vai agora decidir qual a sua estratégia. Vai prolongar ou mudar? Vai fazer diferente? Tem domínios muito sensíveis, como habitação, saúde, emprego2, enumerou.
Recordando que o primeiro-ministro Luís Montenegro recebeu hoje Moedas sobre o tema , antecipou que “até à semana que vem já haja posição do Governo, em geral, sobre a estratégia para os sem-abrigo” a aplicar e, da mesma forma, o que fazer nos casos mais graves, como Lisboa, Porto, e outros casos relativamente pesados”.
“Irei, obviamente, receber o presidente da Câmara de Lisboa na próxima semana, para ir acompanhando um tema que, aliás, sempre acompanhei muito de perto. Vamos ver… com que meios, em que tempo, porque é uma corrida contra o tempo”, admitiu Marcelo.














