Santander Portugal vê lucros crescer 38% para 334 milhões de euros. CEO quer “continuar a crescer, para poder apoiar as pessoas e as empresas”

Os lucros do Santander cresceram 38% para 334 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, face ao mesmo período do ano passado, anunciou hoje o presidente executivo da instituição financeira, Pedro Castro e Almeida.

André Manuel Mendes
Julho 28, 2023
9:49

O Santander Totta divulgou hoje os resultados referentes ao primeiro semestre de 2023, onde reportou um crescimento de 38% nos lucros para 334 milhões de euros, em comparação com o mesmo período do ano passado, anunciou hoje o Presidente Executivo da instituição financeira, Pedro Castro e Almeida.

“Os resultados que apresentamos hoje são muito positivos e são fruto de uma transformação contínua do nosso modelo de negócio, que nos tem permitido melhorar a eficiência operacional e proporcionar uma experiência superior aos nossos clientes”, refere o executivo.

No primeiro semestre, o Santander obteve um resultado líquido de 333,7 milhões de euros, num crescimento de 38,3% face aos 241,3 milhões de euros registados no período homólogo.

O banco explica ainda que a dinâmica dos volumes de negócio continua influenciada pelo contexto de subida das taxas de juro pelo BCE, sendo que ao longo do semestre, o banco manteve volumes mensais de mobilização de balanço significativos, superiores a 1,5 mil milhões de euros.

“Apesar da economia portuguesa apresentar sinais de crescimento, a elevada inflação e o ambiente de taxas de juro altas continuam a marcar o dia-a-dia das famílias e empresas portuguesas e a definir o rumo da atividade bancária, refere Pedro Castro e Almeida.

O Banco continua a incrementar a sua base de clientes, com um crescimento homólogo de 75 mil novos clientes de banco principal e de mais de 120 mil clientes digitais, alavancado no processo de transformação comercial e digital.

“Esta trajetória tem merecido a confiança dos nossos clientes, o que muito nos orgulha – nos primeiros seis meses do ano, aumentámos a nossa base de clientes ativos (+4%) e digitais (+12%). E, em reconhecimento da qualidade do nosso trabalho, fomos distinguidos este mês pela prestigiada revista Euromoney como o “Melhor Banco em Portugal””, acrescentou.

Mais dados mostram ainda que o crédito a clientes ascendeu a 41,9 mil milhões de euros, menos 3,8% em comparação com o mesmo período de 2022, uma descida que explicam pela amortização antecipada de créditos e pela menor originação de novos créditos. A carteira de crédito hipotecário, no montante de 22,4 mil milhões de euros, registou um decréscimo de 1,2% face ao período homólogo.

Para o futuro, o Presidente Executivo do banco diz que o caminho está bem definido: “continuar a crescer, para poder apoiar as pessoas e as empresas, e oferecer um serviço inovador e de excelência, investindo simultaneamente no desenvolvimento dos nossos colaboradores, criando um ambiente de trabalho inspirador e inclusivo.”

(notícia em atualização)

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