Como anunciado hoje pela organização, a Jornada Mundial da Juventude, JMJ está a ser acompanhada por 5 mil jornalistas de todo o mundo, que vieram para o evento, mas á distância, e ainda antes de chegar o Papa Francisco, o evento já faz correr tinta nos meios de comunicação internacionais.
A Reuters refere-se à JMJ como o “Woodstock católico agridoce”, devido à “sombra do escândalo de abuso sexual da Igreja que assombrará o pano de fundo como um lembrete de quanto trabalho ainda é preciso que seja feito para deixar o escândalo para trás”.
A agência de notícias destaca ainda os cartazes de protesto que alertam para as mais de 400 vítimas de abusos sexuais na Igreja Católica. “Um grupo de protesto separado planeou uma manifestação para sexta-feira na praça Martim Moniz, em Lisboa”, assinala ainda o artigo.
A YahooNews assinala que “espera-se o Papa Francisco durante sua visita se encontre em particular com vítimas de abuso sexual por membros do clero português”, recordando o relatório da Comissão Independente sobre o problema os abusos sexuais na Igreja Católica em Portugal.
A francesa AFP assinala a festa dos peregrinos que hoje já encheram as ruas da capital portuguesa, “antes da missa, agitando bandeiras nacionais no ar, dançando e cantando hinos católicos de seus países de origem”.
“O meu objetivo é recarregar as minhas baterias espirituais, porque às vezes, como jovens, as deixamos acabar”, disse Xochilt Cecilia Velis, uma peregrina de El Salvador.
Já o Vatican News tem estado a divulgar histórias de peregrinos. Uma família com oito filhos de Denver, no Colorado, EUA, relatam estar muito contentes por “participar numa odisseia espiritual”.
Para a família Love, este será um momento de peregrinação duplamente especial, porque marca a última vez que a família irá viajar, como habitual, toda reunida, já que o filho mais velho, Anthony, sairá de casa em setembro para a universidade.
