A Iberdrola anunciou hoje os resultados referentes aos últimos 12 meses, onde reportou um aumento do lucro líquido de 21%, os 2,52 mil milhões de euros. Os investimentos globais aumentaram 8% nos últimos 12 meses, atingindo 10,54 mil milhões de euros.
De acordo com os dados da energética, o EBITDA atingiu os 7,56 mil milhões de euros, um aumento de 17%, impulsionado pelo forte desempenho na União Europeia – com a normalização da produção renovável e dos preços após a situação extraordinária do ano passado – e no Reino Unido, incluindo os défices de retalho de recuperação do ano passado.
A liquidez atingiu os 20,3 mil milhões de euros após garantir a empresa 3,4 mil milhões de euros de novo financiamento verde no primeiro semestre de 2023.
Os investimentos globais da Iberdrola aumentaram 8% nos últimos 12 meses, atingindo 10,54 mil milhões de euros, sendo que 93% afetados às redes e às energias renováveis.
A Iberdrola também deu por concluído o seu plano de rotação de ativos de 7,5 mil milhões de euros para o período 2023 – 2025, com o acordo de compra e venda (SPA) para vender quase 60% do negócio da Iberdrola no México por 6 mil milhões de dólares concluído em junho de 2023 e novas alianças de coinvestimento com parceiros Tier 1.
“Continuamos a acelerar a execução do nosso Plano Estratégico, com investimentos de mais de 10,5 mil milhões de euros nos últimos 12 meses, para alcançar uma Base de Activos de Redes de 40 mil milhões de euros e 41.250 MW de capacidade renovável instalada”, afirmou Ignacio Galán, Presidente Executivo da Iberdrola.
O executivo acrescentou que “este conjunto de resultados confirma a nossa capacidade de executar os nossos planos antes do previsto, mesmo no atual cenário macroeconómico desafiante. Isto significa que, até ao final do ano, esperamos um crescimento elevado de um dígito no resultado líquido, excluindo as mais-valias adicionais da rotação de ativos.”
A empresa prevê agora um crescimento do lucro líquido de um só dígito (excluindo ganhos de capital adicionais decorrentes da rotação de activos) devido ao forte desempenho comercial no segundo semestre, impulsionado por novos investimentos e nova capacidade em energias renováveis, previsões de produção positivas e novos processos tarifários nos EUA e no Brasil.
