A Ministra da Administração Interna nomeou esta quarta-feira os Superintendentes Pedro Gouveia, João Ribeiro, Ismael Jorge, Virgínia Cruz e Fiães Fernandes para os cargos de Diretores Nacionais Adjuntos e Inspetor Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Segundo indica comunicado do Ministério da Administração Interna (MAI), a ministra Margarida Blasco aceitou hoje, “as propostas de nomeação dos Superintendentes Pedro Gouveia, João Ribeiro, Ismael Jorge, Virgínia Cruz e Fiães Fernandes para os cargos de Diretores Nacionais Adjuntos e Inspetor Nacional da
Polícia de Segurança Pública”.
Pedro Gouveia é o atual Comandante do Comando Metropolitano do Porto da PSP e desempenhou previamente funções como Diretor do Departamento de Segurança Privada e do Departamento de Operações da PSP. Já o Superintendente João Ribeiro é o atual Diretor do Departamento de Informações Policiais da PSP. Antes desempenhou funções como Diretor do Departamento de Sistemas de Informação e Comunicações da PSP e Oficial de Ligação da PSP junto do Ministério da Administração Interna.
O Superintendente Ismael Jorge é o atual Diretor-Adjunto da Escola Prática de Polícia e cumpriu funções como Chefe de Gabinete do Diretor Nacional da PSP e Comandante do Comando Distrital de Leiria da PSP.A Superintendente Virgínia Cruz é a atual Diretora-Adjunta do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna e exerceu funções como Oficial de Ligação da PSP junto do Ministério da Administração Interna e Comandante do Comando Distrital de Aveiro da PSP.
Finalmente, informa o comunicado, o Superintendente Fiães Fernandes é o atual Comandante do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP. Antes assumiu funções de Diretor do Departamento de Sistemas de Informação e Comunicações
e do Departamento de Armas e Explosivos da PSP.
Os nomes foram propostos pelo novo diretor nacional da PSP, o Superintendente Luís Carrilho, que sucede a José Barros Correia, que ocupava o cargo de diretor nacional da PSP há apenas seis meses e foi outra das ‘surpresas’ amargas entregues pelo novo Governo. Acabou exonerado há três semanas. A sua substituição súbita, anunciada pela ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, como parte de uma “reestruturação operacional”, gerou descontentamento e incerteza dentro das forças policiais.
Barros Correia era muito bem visto entre os polícias que chefiava e revelou-se peça-chave a acompanhar as reivindicações destes profissionais por melhores salários, no âmbitos dos protestos e manifestações dos últimos meses, mantendo-se ao lado dos operacionais.
Bruno Pereira, presidente do Sindicato Nacional Oficiais de Polícia assumiu ter ficado “completamente surpreendido” com a exoneração, especialmente num “período de elevada turbulência”. Foram pedidos esclarecimentos à ministra, que ainda não os adiantou totalmente, mas já há substituto empossado.
Luís Carrilho, antigo chefe de segurança de Marcelo Rebelo de Sousa e de Cavaco Silva, foi o escolhido pelo Governo mas, se por um lado é próximo do partido e poderá ajudar a gerir as tensões com os sindicatos, por outro tem estado afastado do cenário nacional, e com cargos em organismos internacionais, como conselheiro de polícia das Nações Unidas ou diretor da divisão de polícia no Departamento de Operações de Paz da ONU.













