O Governo decidiu atribuir uma indemnização de 217 500 euros aos pais de André Filipe Rodrigues de Jesus, guarda florestal da GNR que perdeu a vida num acidente de viação ocorrido a 29 de janeiro de 2025, enquanto se encontrava ao serviço, em Santo Estêvão, no concelho de Benavente. A decisão consta de um despacho da ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, publicado esta terça-feira, 29 de julho, em Diário da República.
A compensação corresponde a 250 vezes o valor do salário mínimo nacional em vigor no início do ano (870 euros), e foi atribuída depois de uma investigação interna conduzida pela GNR que avaliou as circunstâncias da morte do jovem guarda florestal, então com apenas 25 anos.
Segundo se lê no despacho governamental, a investigação apurou que o acidente ocorreu “durante a execução do serviço para o qual o guarda florestal estava superiormente nomeado”, tendo sido estabelecido um nexo de causalidade entre os riscos associados à função policial ou de segurança e o óbito do militar.
“Encontram-se reunidos os pressupostos necessários à atribuição de compensação especial por morte”, conclui o documento publicado em Diário da República.
Sem cônjuge nem descendentes, o valor da indemnização reverteu inteiramente a favor dos pais de André Jesus.
O acidente que vitimou o jovem guarda florestal ocorreu numa estrada da freguesia de Santo Estêvão, e envolveu outros dois feridos — um colega da GNR e uma civil, cujos estados de saúde não foram detalhados no despacho. André Jesus integrava a carreira da Guarda Florestal da GNR e prestava serviço no SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente, tendo sido destacado para a missão no âmbito das suas funções oficiais.














