A utilização de Inteligência Artificial (IA) nos processos de recrutamento já é uma realidade em Portugal, desde a triagem automática de currículos a entrevistas conduzidas por chatbots.
Apesar de acelerarem processos, estas ferramentas levantam dilemas éticos e estratégicos que se tornam particularmente relevantes na atração da Geração Z – candidatos que exigem clareza, experiências digitais intuitivas e maior proximidade humana.
Foi neste enquadramento que a Magma Studio, consultora de gestão de talento, apresentou cinco recomendações para empresas que querem captar e reter jovens profissionais. A consultora sublinha que “os algoritmos, sozinhos, não contratam” e que a literacia digital em Recursos Humanos é hoje um fator essencial.
As recomendações da Magma Studio passam por:
- Transparência radical com os candidatos, explicando de forma clara como e quando a IA é utilizada nos processos.
- Auditoria contínua dos algoritmos, para evitar discriminações e reforçar a diversidade.
- Manutenção do fator humano nas fases críticas, garantindo que a decisão final não é delegada apenas à tecnologia.
- Experiência digital empática, simples e intuitiva, evitando plataformas complexas ou processos conduzidos exclusivamente por bots.
- Capacitação das equipas de RH, que devem ser “curadoras” da tecnologia e não meros operadores de software.
“O futuro do recrutamento será definido pela forma como tratamos os mais jovens. A tecnologia pode impressionar, mas o que atrai e retém talento da Geração Z é transparência, inclusão e proximidade humana. Só quem souber unir inteligência artificial com inteligência humana conquistará esta geração” afirma Miguel Gonçalves, CEO da Magma Studio.














