Os efeitos secundários no local da injeção da vacina contra Covid-19 , como inchaço, vermelhidão ou até mesmo dor, são dos mais comuns e geralmente são ligeiros, desaparecendo em algumas horas ou dias. No entanto, a Academia Espanhola de Dermatologia e Venereologia (AEDV), citada pelo ‘elEconomista’, apontou alguns efeitos mais graves.
A AEDV explica em comunicado que, desde o início da vacinação contra a SARS-CoV-2, vários dermatologistas têm recebido pessoas com queixas de erupções cutâneas, depois de receberem a vacina contra o SARS-CoV-2.
Por esse motivo, lançaram um estudo observacional prospetivo, multicêntrico e descritivo, cujo objetivo principal é descrever melhor essas reações cutâneas e avaliar se são preocupantes e se estão ou não relacionadas com vacinação.
Alba Català, dermatologista e uma das principais autoras da pesquisa, explica que as reações mais comuns duram menos de três dias e ocorrem no local da injeção, causando vermelhidão e edema. Neste caso, “não é preocupante nem é necessário consultar um médico”, adianta a especialista, citada pelo jornal.
No entanto, o mesmo já não acontece quando surgem erupções urticariformes após o terceiro dia. Além disso, reações atrasadas também foram registadas em forma de “placas muito grandes, às vezes até 10-25 centímetros, no local da injeção. Não aparecem imediatamente, só após o quarto ou quinto dia depois da injeção”, explica a responsável, sublinhando que aqui devem consultar um médico.
A especialista esclarece ainda que este tipos de efeitos secundários são decorrentes de uma resposta do sistema imunológico e que não são graves. No entanto, a consulta de um médico é recomendável porque podem ser dados conselhos importantes antes de tomar a segunda dose da vacina. Para além disso, existem tratamentos para a dor, que podem aliviar a sensação de desconforto, acrescenta.














