EUA deviam enviar tropas para a Ucrânia, indica sondagem: quase um terço dos americanos apoia a medida

Estados Unidos são, de longe, o maior apoiante da Ucrânia em ajuda militar: desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro de 2022, Washington prometeu mais de 39,1 mil milhões de euros em assistência a Kiev

Francisco Laranjeira
Agosto 2, 2023
9:41

Quase um terço dos americanos apoia o envio de tropas para a Ucrânia, segundo revelou esta quarta-feira uma sondagem da ‘Redfield & Wilton Strategies’, publicada na revista ‘Newsweek’: houve um total de 31% dos eleitores elegíveis nos Estados Unidos que apoiam ou apoiam fortemente a presença de forças militares americanas na Ucrânia. Por outro lado, houve um quarto dos entrevistados que não apoia mas também não se opõe à medida, ao passo que 34% dos inquiridos é contra o envio de tropas.

Ao todo, 1.500 pessoas participaram do inquérito online, realizado entre os dias 25 e 26 de julho. Na sondagem, os eleitores identificados como ‘millenial’, entre os 27 e 42 anos, eram mais propensos a “apoiar fortemente” o envio de tropas para a Ucrânia – já quase um terço dos entrevistados com mais de 59 anos garantiram opor-se, com 25% a opor-se “fortemente” à possibilidade. Já na geração Z (com idades entre os 18 e 26 anos), apenas 4% dos entrevistados opôs-se.

Os Estados Unidos são, de longe, o maior apoiante da Ucrânia em ajuda militar: desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro de 2022, Washington prometeu mais de 39,1 mil milhões de euros em assistência a Kiev.

Joe Biden, no início da invasão, garantiu que as forças militares americanas “não estão nem estarão envolvidas num conflito com a Rússia na Ucrânia”. O presidente americano sublinhou que seriam transferidas forças militares para a Europa “não para lutar na Ucrânia mas para defender os nossos aliados da NATO e tranquilizar os aliados no leste”. “Como deixei claro, os Estados Unidos defenderão cada centímetro do território da NATO com toda a força do poder americano”, sustentou Biden.

Por último, de acordo com a publicação, 47% dos entrevistados disseram que apoiavam ou apoiavam fortemente a admissão da Ucrânia na NATO, com apenas 15% com opinião contrária. Pouco mais de um quarto disse que a NATO deveria admitir a Ucrânia imediatamente, enquanto 37% acreditavam que a Ucrânia deveria tornar-se membro da aliança atlântica após o fim do conflito com Moscovo.

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