Este país de pastores está a ter um ‘boom’ económico e já pode assumir-se como uma potência mundial

Na Ásia, a China lidera há muito tempo como a maior economia do continente, enquanto a Índia figura entre os países de crescimento mais rápido. No entanto, nos últimos anos, a ascensão de um concorrente inesperado tem chamado a atenção, a Mongólia, um país de pastores que está a assistir a um notável boom económico impulsionado pelo aumento do preço de algumas commodities.

Executive Digest
Maio 11, 2024
11:00

Na Ásia, a China lidera há muito tempo como a maior economia do continente, enquanto a Índia figura entre os países de crescimento mais rápido. No entanto, nos últimos anos, a ascensão de um concorrente inesperado tem chamado a atenção, a Mongólia, um país de pastores que está a assistir a um notável boom económico impulsionado pelo aumento do preço de algumas commodities.

Com uma população de apenas 3,4 milhões de habitantes, a Mongólia é uma economia rural onde a pastorícia e a pecuária desempenham um papel crucial. O setor primário representa cerca de 20% do PIB do país, com a indústria pecuária a corresponder a cerca de 90% desse total, conta o ‘elEconomista’.

A economia da Mongólia depende historicamente da pecuária, e está agora a testemunhar um crescimento excecional, impulsionado principalmente pela mineração. O Fundo Monetário Internacional aumentou as suas previsões de crescimento para a Mongólia em dois pontos percentuais, para 6,5%, impulsionado por fortes exportações de carvão e estímulos fiscais.

O boom económico da Mongólia é em grande parte atribuído ao início da produção subterrânea na mina de cobre Oyu Tolgoi. Embora a economia do país tenha enfrentado ciclos de expansão e contração no passado, o atual crescimento sustentado promete trazer benefícios significativos. No entanto, desafios como a volatilidade dos preços das commodities e a dependência da China para exportações continuam a ser preocupações.

Apesar disso, a Mongólia está a aproximar-se do Ocidente, procurando cooperação internacional e fortalecendo as suas relações geopolíticas. Essa mudança pode ser crucial para manter o ritmo de crescimento económico nos próximos anos, marcando uma nova fase na história económica do país dos pastores.

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