Um estudo recente revela que o Irão lidera o ranking global em número de dias de férias pagas, com um total de 53 dias por ano — quase dois meses de descanso legalmente garantido entre férias remuneradas e feriados nacionais. Este valor supera largamente a média internacional, que se situa nos 18,2 dias.
O elevado número de dias de folga no Irã deve-se a uma combinação de 27 feriados oficiais, muitos deles relacionados a celebrações religiosas e históricas, como as marcantes comemorações da Revolução Islâmica, e 26 dias de férias anuais garantidos por lei para os trabalhadores, recela o ‘20Minutos’.
Outros países com uma oferta generosa de folgas são San Marino, com 46 dias pagos, e o Iémen, com 45. Andorra, Bahrein e Butão seguem com 44 dias, enquanto Madagascar, Níger e Togo garantem 43 dias de descanso remunerado.
No contexto europeu, a Espanha destaca-se com 22 dias úteis de férias e cerca de 14 feriados, totalizando aproximadamente 36 dias de folga anuais — valor que supera potências como a Alemanha (29 dias), Itália (32) e Portugal (35). No entanto, está atrás de microestados europeus como Mónaco (42 dias) e Andorra (44 dias).
Enquanto isso, os EUA continuam a ter a legislação mais restritiva, não garantindo férias remuneradas a nível federal. Com apenas 10 feriados obrigatórios e sem obrigatoriedade legal de dias de descanso pagos, cerca de 15% dos trabalhadores americanos não recebem qualquer dia de férias remuneradas.
Especialistas apontam que férias prolongadas beneficiam o bem-estar físico e mental dos funcionários, aumentando a produtividade e diminuindo a rotatividade nas empresas. A Organização Internacional do Trabalho recomenda um mínimo de três semanas de férias anuais para garantir um descanso eficaz. Para além do impacto positivo no trabalhador, o aumento do número de feriados também estimula setores económicos como o turismo, a hotelaria e os transportes.














