Está a pensar comprar um carro? Cinco dicas para fazer uma escolha sem arrependimentos

A pensar em quem está prestes a dar este passo, o site ‘Doutor Finanças’ preparou um guia essencial para ajudar a escolher com segurança e sem arrependimentos

Automonitor
Novembro 12, 2025
10:50

A compra de um automóvel continua a ser um dos compromissos financeiros mais relevantes das famílias portuguesas. Mas entre as ofertas irresistíveis, os custos adicionais e o dilema entre novo, usado ou tipo de veículo, é fácil perder o controlo do orçamento.

A pensar em quem está prestes a dar este passo, o site ‘Doutor Finanças’ preparou um guia essencial para ajudar a escolher com segurança e sem arrependimentos. Um verdadeiro manual de bolso que explica, de forma prática e acessível, como planear a compra do carro ideal para o estilo de vida e carteira de cada um.

1) O primeiro passo: Perceber as necessidades reais

O mercado automóvel é vasto e apelativo, mas a escolha certa depende sempre do estilo de vida e da utilização prevista. Para quem circula sobretudo em cidade, os carros compactos e eficientes destacam-se pela facilidade de condução e menores custos de manutenção. Já quem faz longas distâncias deve valorizar o conforto, a autonomia e o consumo. Avaliar a frequência de utilização, o número de passageiros e o tipo de percursos é determinante para uma decisão acertada.

2) Novo ou usado: Qual compensa mais?

As diferenças entre comprar um carro novo ou usado vão muito além do valor inicial. Os carros novos oferecem garantia total e tecnologia atualizada, mas perdem valor rapidamente nos primeiros anos. Os usados, por sua vez, representam uma opção mais económica e com desvalorização já absorvida, exigindo, contudo, maior atenção à manutenção.

3) Crédito, leasing ou renting: Qual é a melhor solução?

O crédito automóvel é a solução mais comum, mas há alternativas como o leasing, o aluguer de longa duração (ALD) e o renting, que oferecem diferentes níveis de flexibilidade e vantagens fiscais. No crédito, o essencial é compreender que um prazo mais longo reduz a prestação mensal, mas aumenta o custo total dos juros. Além disso, importa saber que é possível transferir o crédito para outra instituição, beneficiando de taxas mais competitivas e eliminando a reserva de propriedade.

4) Garantias, seguros e manutenção: O que ter sempre em conta

A decisão de compra deve contemplar não apenas o preço, mas também a segurança jurídica e a proteção do investimento. A garantia legal é obrigatória e cobre defeitos de fabrico durante três anos nos carros novos (ou 18 meses nos usados, por acordo escrito). Nos carros elétricos, deve verificar-se a cobertura da bateria e dos cabos de carregamento.

Já o seguro automóvel, obrigatório por lei, deve ser ajustado ao perfil do condutor e ao valor do veículo, avaliando coberturas, franquias e bónus/malus. Ao longo do tempo, é igualmente importante contar com as despesas fixas – IUC, inspeções periódicas e manutenção preventiva – que garantem a durabilidade e o valor do carro no mercado.

5) Sustentabilidade e eficiência: Os novos critérios

A transição para uma mobilidade mais sustentável está a transformar a forma como se pensa a compra de um carro. Motores mais eficientes traduzem-se em menores consumos e emissões, enquanto a adoção de veículos elétricos e híbridos é cada vez mais apoiada por medidas públicas e incentivos fiscais. Por isso, o processo de decisão deve ponderar não só o preço de aquisição, mas também o custo energético, o impacto ambiental e o valor de revenda, fatores que influenciam o verdadeiro custo do carro ao longo do tempo.

Mais do que uma conquista pessoal, a compra de um carro é uma decisão que exige reflexão e planeamento. Saber o que se procura, quanto se pode gastar e que custos se mantêm ao longo do tempo é o que transforma uma compra impulsiva numa escolha segura e ajustada à realidade de cada um.

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