Elon Musk voltou a gerar polémica ao afirmar que, até 2030, todos os empregos humanos poderão ser substituídos por robôs. O fundador da Tesla e da SpaceX sugere que os robôs humanóides inteligentes poderão exceder em número a população humana, com cada pessoa a desejar o seu próprio assistente robótico, comparável a R2-D2 ou C-3PO.
A publicação no X (antigo Twitter) onde Musk partilhou a previsão inclui dados impressionantes: a produção global de robôs poderia atingir 320 milhões por ano na próxima meia década. Questionado sobre como os humanos se sustentariam sem empregos, Musk respondeu que haverá “rendimento alto universal (não apenas rendimento básico)”, garantindo “o melhor atendimento médico, alimentação, moradia, transporte e tudo mais”, promovendo assim uma “abundância sustentável”.
Esta não é a primeira vez que Musk defende a ideia de rendimento universal elevado. Em maio, na Viva Technology Conference, em Paris, afirmou que há “80% de hipóteses de que os avanços da inteligência artificial levem a uma situação em que os humanos não precisarão de trabalhar e terão tudo o que precisam”, revela o ‘Unilad Tech’.
Apesar das previsões otimistas de Musk sobre a tecnologia e a economia do futuro, o tema tem gerado críticas e preocupações. Alguns comentadores alertam para os potenciais riscos sociais e económicos de uma sociedade dependente de robôs, considerando que isso poderia transformar-se num “pesadelo” para grande parte da população.














