Eleições autárquicas: Sintra vai hoje a debate na RTP3 para ‘desatar’ empate técnico dos três principais candidatos

Ex-ministra socialista conta 32% nas projeções, mas as percentagens de 30% do antigo vice-presidente da câmara dos sociais-democratas e 28% da atual deputada do Chega deixam tudo em aberto

Executive Digest
Setembro 22, 2025
7:00

A RTP3 vai transmitir, às 19h30, o debate de uma das câmaras municipais com a corrida mais renhida do país: em Sintra, de acordo com uma sondagem do ‘ICS/ISCTE’, publicada pelo jornal ‘Expresso’, há um empate técnico a três nas próximas autárquicas com os candidatos apoiados pelos três maiores partidos: PS, PSD e Chega. Ana Mendes Godinho (PS/Livre) lidera em percentagem, mas as diferenças com Marco Almeida (PSD/IL/PAN) e Rita Matias (Chega) estão dentro da margem de erro de 3,5%.

A ex-ministra socialista conta 32% nas projeções, mas as percentagens de 30% do antigo vice-presidente da câmara dos sociais-democratas e 28% da atual deputada do Chega deixam tudo em aberto. Considerando os resultados sem distribuição de intenções dos indecisos, o empate entre Mendes Godinho e Almeida é mesmo exato: ambos contam com 21% dos votos. Já Matias conta com 19% das intenções.

No entanto, apontou o semanário, se se olhar para as avaliações às características dos inquiridos, o candidato apoiado pela coligação de centro-direita é o mais bem avaliado em praticamente todas, com os sintrenses a avaliarem-no positivamente como sendo o “mais experiente”, o “mais honesto” e “o mais competente”. Só numa característica é que não lidera isolado: os inquiridos consideram que tanto Marco Almeida como Rita Matias são os que mais “dizem o que pensam“.

Em quarto lugar em termos de percentagens com indecisos está o candidato da CDU, Pedro Ventura, com 3%; seguido de um empate entre Maurício Rodrigues da coligação CDS-PP/PPM/ADN e Tânia Russo do BE, ambos com 2%. Em último fica Júlio Gourgel Ferreira, do Nova Direita, com 1%. Retirando os indecisos, há dois empates: CDU com CDS-PP/PPM/ADN (2%) e BE com Nova Direita (1%).

Inquiridos sobre a situação que se vive no concelho, o segundo mais populoso do país, a seguir a Lisboa, é manifesta a preocupação com o acesso à habitação, que não chega aos 3 pontos numa escala de 0 a 10.

O combate à corrupção e o trânsito também estão entre as áreas pior avaliadas pelos munícipes, que continuam a dar negativa às políticas de integração dos imigrantes, aos apoios sociais e à limpeza das ruas.

Positiva, mas por pouco, está a segurança, a qualidade dos espaços públicos, a oferta cultural, os transportes públicos ou a prevenção de incêndios num concelho com uma vasta área florestal.

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