Massachusetts Institute of Technology: Repensar o imperativo do crescimento
Karl-Johan Perrson, chairman e antigo CEO da H&M, perguntou uma vez: «O que significaria se todos nós consumíssemos menos 20%? Penso que seria catastrófico. Significaria menos 20% de empregos, menos 20% de impostos, menos 20% de dinheiro para escolas, médicos, estradas. A economia mundial entraria em colapso. Estou firmemente convencido de que o crescimento fez do mundo um lugar melhor hoje do que era há 20 anos. E será melhor daqui a 20 anos do que é hoje.»
Será isto verdade? Se for, estamos perante aquilo a que o escritor J.B. MacKinnon chama o “dilema do consumidor”. No seu livro “The Day the World Stops Shopping” (“o dia em que o mundo pare de comprar”), escreve que «o planeta indica que consumimos demasiado: na América do Norte, queimamos os recursos da Terra a um ritmo cinco vezes mais rápido do que eles se podem regenerar. E apesar dos nossos esforços para tornar o nosso consumo mais “verde” — através da reciclagem, do aumento da eficiência energética ou da utilização de energia solar — ainda não assistimos a uma diminuição das emissões globais de carbono. A economia diz que temos sempre de consumir mais, [mas] (…) o século XXI trouxe um dilema crítico em grande relevo: temos de parar de comprar.»
O problema é que toda a formação empresarial se baseia na crença de que a economia pode e deve continuar a crescer — uma crença manifestada na estratégia empresarial como um imperativo de que as empresas também devem crescer continuamente ou arriscam-se a tornarem-se irrelevantes. O problema é que o crescimento económico perpétuo não é possível, e o mote de que o crescimento é essencial para o florescimento humano cria uma armadilha da qual muitos não vêem saída. Paul Farrell escreve no The Wall Street Journal que «estamos viciados no mito do crescimento económico perpétuo» e isso está a «matar a América». Temos de começar a ensinar os limites do crescimento e os diferentes tipos de crescimento.
Limites do crescimento
Em 1798, Thomas Robert Malthus escreveu o seu famoso “Ensaio sobre o Princípio da População”, onde argumentou pela primeira vez que pode haver limites para a capacidade de sustento da Terra. Malthus argumentou que a taxa de crescimento da população excedia a taxa de crescimento da produção de alimentos e que, eventualmente, a humanidade enfrentaria a fome. Embora a sua premissa pudesse estar correcta, alguns dos seus pressupostos subjacentes e as suas conclusões não estavam. Não previu os avanços tecnológicos dos pesticidas, dos fertilizantes e das técnicas agrícolas comerciais. No entanto, o seu argumento central manteve-se sob muitas formas, com muitos apoiantes e detractores. Em 1968, o ecologista Paul Ehrlich, da Universidade de Stanford, escreveu o bestseller “The Population Bomb” (“a bomba populacional”), onde previa fome a nível mundial e outras grandes convulsões sociais se não limitássemos o crescimento da população. Essa profecia também não se concretizou.
Em 1992, Donella Meadows, Dennis Meadows e Jorgen Randers escreveram “Beyond the Limits” (“para além dos limites”, uma continuação do livro de 1972 “Os Limites do Crescimento”), onde utilizaram modelos de dinâmica de sistemas para chegarem a uma conclusão semelhante: «a utilização humana de recursos essenciais e a produção de poluentes ultrapassaram as taxas sustentáveis. A menos que haja reduções significativas nos fluxos de materiais e de energia, o mundo enfrenta um declínio descontrolado na produção alimentar per capita, na utilização de energia e na produção industrial. Para evitar este declínio, o crescimento do consumo de materiais e da população tem de ser reduzido, registando ao mesmo tempo um aumento rápido e drástico da eficiência da utilização de materiais e de energia.» O factor crítico que os autores identificaram como sendo a causa do esgotamento dos recursos para níveis insustentáveis é a “derrapagem”, em que a humanidade só se apercebe dos danos que causa muito após estes terem sido causados e de o valor ambiental e humano se ter perdido.
A existência dentro dos limites impostos pelos sistemas naturais parece ser uma necessidade evidente. Contudo, a formação empresarial raramente incorpora conhecimentos das ciências naturais para perspectivas sobre a biosfera ou aborda o impacto ambiental das decisões empresariais. Poucos estudantes de Gestão terão encontrado o famoso argumento de Herman Daly de que a economia é um subsistema do ambiente, «que é finito, não cresce e é materialmente fechado, embora aberto a um fluxo contínuo, mas não crescente, de energia solar. Quando a economia cresce em dimensões físicas, incorpora em si matéria e energia do resto do ecossistema. Pela lei da conservação da matéria e da energia (primeira lei da termodinâmica), tem de invadir o ecossistema, desviando matéria de anteriores utilizações naturais. Mais economia humana (mais pessoas e bens) significa menos ecossistema natural.»
Para alimentar a nossa economia em crescimento, os seres humanos consomem mais de 100 mil milhões de toneladas de recursos naturais por ano, ou seja, cerca de 11 toneladas de recursos naturais por cada habitante da Terra. Isto inclui mais de 42 mil milhões de toneladas de minerais não metálicos, 23 mil milhões de toneladas de biomassa, 15 mil milhões de toneladas de combustíveis fósseis e 10 mil milhões de toneladas de minérios metálicos. Também produzimos mais de dois mil milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano, mais de 10 milhões de toneladas de produtos químicos tóxicos, 36 mil milhões de toneladas de dióxido de carbono e 460 milhões de toneladas de resíduos plásticos, que são enterrados em aterros, queimados como combustível ou libertados em ambientes terrestres ou aquáticos.
Estes números aumentam há décadas para satisfazer a nossa procura crescente de alimentos, água doce, madeira, fibras e combustível, de tal forma que estamos a alterar os ecossistemas mais rápida e extensivamente do que em qualquer período comparável da história da humanidade. Isto resultou numa perda substancial e na maioria irreversível da diversidade da vida na Terra. Na nossa trajectória actual, 90% do precioso solo superficial da Terra poderá estar em risco até 2050; os oceanos poderão transportar mais plástico do que peixe (em peso) até 2050; estima-se que 57%–70% das espécies do mundo poderão extinguir-se até 2070; e as temperaturas médias globais poderão atingir 2,7 °C acima dos níveis pré-industriais até 2100. Embora o impacto destas alterações se faça sentir de forma diferente em todo o mundo, nenhum lugar ficará imune a ondas de calor prolongadas, secas e fenómenos meteorológicos extremos, que se tornarão cada vez mais comuns e graves. Tim Jackson, professor de Desenvolvimento Sustentável na Universidade de Surrey, avisa que, se estas tendências se mantiverem, «no final do século, os nossos filhos e netos enfrentarão um clima hostil, recursos esgotados, destruição de habitats, dizimação de espécies, escassez de alimentos, migrações em massa e, quase inevitavelmente, guerras».
Os cientistas acreditam que a Terra tem uma capacidade de carga máxima entre nove mil milhões e 10 mil milhões de pessoas, com base na disponibilidade limitada de água doce na natureza, na capacidade de produzir alimentos e na capacidade de absorver a poluição. Mas este número pressupõe a tecnologia que temos actualmente, que todos consomem o necessário e que os níveis de consumo são semelhantes em todo o mundo. Entretanto, a aritmética torna-se cada vez mais assustadora a cada ano que passa. Desde o início da década de 2000, o norte-americano médio da classe média consome 3,3 vezes o nível de subsistência de alimentos e quase 250 vezes o nível de subsistência de água limpa necessária para uma única pessoa. Se todas as pessoas na Terra vivessem como um norte-americano de classe média, então o planeta poderia ter uma capacidade de carga de cerca de dois mil milhões de pessoas. Consequentemente, se a população global atingir 9,6 mil milhões em 2050, poderá ser necessário o equivalente a quase três planetas para fornecer os recursos naturais necessários para sustentar os estilos de vida actuais. Para evitar esta impossibilidade, podemos esperar por milagres tecnológicos que não só resolvam o problema das alterações climáticas, como também tornem subitamente viáveis a produção de alimentos, a conservação da biodiversidade, a eliminação de resíduos, etc. Mas a esperança é sempre um risco — e, normalmente, um tiro no escuro. Seria irresponsável não repensarmos também o tipo de crescimento que efectivamente procuramos.
Diferentes tipos de crescimento
Temos de considerar modelos alternativos de crescimento, das visões mais moderadas às mais extremas do progresso económico e do avanço tecnológico que o torna possível. Estes modelos podem incluir a adopção de taxas de crescimento mais modestas, um crescimento menos intensivo em recursos, ou mesmo a redefinição do crescimento ou o afastamento das métricas macroeconómicas que equiparam o crescimento ao sucesso.
Crescimento lento. Dietrich Vollrath, economista da Universidade de Houston e autor de “Fully Grown” (“pleno crescimento”), defende que taxas de crescimento constantemente mais elevadas não são possíveis nem desejáveis. Na verdade, defende, taxas de crescimento económico mais lentas são «a resposta ideal ao sucesso económico maciço» e o resultado das escolhas pessoais dos consumidores individuais. Salienta que, à medida que países como os Estados Unidos se tornaram mais ricos, os seus habitantes optaram por passar menos tempo no trabalho e ter famílias mais pequenas. Vollrath calcula que cerca de dois terços do recente abrandamento do crescimento do PIB podem ser explicados pelo declínio do crescimento do factor trabalho. Mas, em vez de se considerar esta situação como um fracasso, ela reflecte «o avanço dos direitos das mulheres e o sucesso económico». O autor cita uma mudança nos padrões de despesa de bens tangíveis, como vestuário e mobiliário, para serviços, como cuidados infantis e de saúde, que passaram de 40% do PIB em 1950 para mais de 70% em 2023. E os sectores dos serviços, que tendem a ser intensivos em mão-de-obra, apresentam taxas de crescimento da produtividade mais baixas, uma vez que a sua produção é intangível. No sector da indústria transformadora, por outro lado, os resultados são tangíveis e podem ser facilmente contabilizados nos cálculos económicos da produtividade. Uma vez que o aumento da produtividade é uma componente fundamental do crescimento do PIB, a expansão do sector dos serviços irá condicioná-lo. Mas, mais uma vez, escreve: «Essa reafectação da actividade económica dos bens para os serviços deve-se ao nosso sucesso. Tornámo-nos tão produtivos na produção de bens que isso libertou o nosso dinheiro para gastar em serviços.» A análise de Vollrath implica que todas as principais economias deverão registar taxas de crescimento mais baixas à medida que as suas populações se tornam mais ricas e, sobretudo, envelhecem — um padrão estabelecido no Japão na década de 1990.
Crescimento verde e dissociação. Enquanto Vollrath desafia o imperativo do crescimento, outros pensadores e economistas propuseram diferentes tipos de crescimento que deveríamos procurar. O economista Joseph Stiglitz defende aquilo a que muitos chamam “crescimento verde”, que procura fazer crescer a economia, dissociando o seu impacto no ambiente. Em suma, a ideia baseia-se na crença de que inovamos em produtos que consomem menos recursos e que, juntamente com uma mudança de comportamento, utilizam menos energia e geram menos resíduos. Muitos governos europeus, o Banco Mundial e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico defenderam a posição de que, com as medidas políticas certas, podemos desfrutar de uma forma diferente de crescimento e prosperidade, reduzindo simultaneamente as emissões de carbono e o nosso consumo de recursos naturais. Um relatório de 2018 da Comissão Mundial sobre a Economia e o Clima declara: «Estamos no limiar de uma nova era económica: uma era em que o crescimento é impulsionado pela interacção entre a rápida inovação tecnológica, o investimento em infra-estruturas sustentáveis e o aumento da produtividade dos recursos. Esta é a única história de crescimento do século XXI. Terá como resultado cidades eficientes e habitáveis; infra-estruturas com baixo teor de carbono, inteligentes e resistentes; e a recuperação de terras degradadas, protegendo simultaneamente florestas valiosas. Podemos ter um crescimento que seja forte, sustentável, equilibrado e inclusivo.»
Embora muitos alertem para o facto de esta abordagem assentar demasiado apenas na tecnologia, há alguns indícios de que esta previsão já está a ser concretizada. Os EUA assistiram a uma redução das emissões nacionais de gases com efeito de estufa de 15% para 18% entre 2005 e 2019, enquanto o PIB aumentou cerca de 29%. Além disso, 41 estados dos EUA e o Distrito de Columbia reduziram as suas emissões de CO2 e aumentaram o PIB entre 2005 e 2017. Mundialmente, pelo menos 25 países reduziram as emissões de gases com efeito de estufa e aumentaram o PIB entre 2005 e 2019. Estes resultados foram possíveis graças à produção de energias renováveis, à redução do consumo de electricidade, à redução do consumo de energia industrial e residencial e a mudanças de comportamento. Para dar continuidade a estas tendências, os defensores do crescimento verde argumentam que os governos devem financiar a investigação científica no domínio das tecnologias verdes e aplicar impostos sobre os combustíveis fósseis, mantendo ao mesmo tempo a procura de um crescimento económico contínuo. Nem todos concordam.
Pós-crescimento. Há quem defenda que o crescimento verde é errado, irrealista e não é sustentável, apelando antes a uma economia pós-crescimento. Salientando que se prevê que o crescimento económico contínuo conduza a um aumento significativo da procura de energia nas próximas décadas, os defensores do pós-crescimento argumentam que a descarbonização da economia na sua forma actual será impossível. Eles não gostam do conceito de dissociação relativa, no qual a taxa de crescimento dos danos ambientais é menor do que a taxa de crescimento da economia, mas ainda assim positiva (ou seja, as emissões de carbono diminuem em percentagem do PIB, mas ainda assim aumentam). Em vez disso, defendem, deve haver uma dissociação absoluta, em que os danos ambientais diminuem independentemente do crescimento económico. E muitos defensores do pós-crescimento resistem à ideia de apostar em mudanças tecnológicas drásticas para conseguir a dissociação absoluta, porque muitos avanços tecnológicos no passado resultaram em consequências indesejadas profundamente negativas.
Tim Jackson adopta este ponto de vista extremo no seu livro “Prosperidade Sem Crescimento”, declarando que o crescimento verde e a dissociação são um mito. Partindo da premissa de que o crescimento infinito não é possível num planeta com recursos finitos, argumenta que o crescimento verde através da inovação tecnológica não tem em conta as fronteiras planetárias e que iremos atravessar pontos de inflexão que excedem os limites ambientais. Jackson afirma que, uma vez que o crescimento económico não pode ser separado dos danos ambientais numa base absoluta, o crescimento terá de ser abandonado. Não vê este facto como negativo, mas prevê um capitalismo pós-crescimento onde a prosperidade é redefinida para transcender as preocupações materiais. Em vez de procurarem vidas prósperas através da acumulação interminável de mais coisas, as sociedades podem alcançar uma prosperidade mais verdadeira que «consiste na nossa capacidade de participar na vida da sociedade, no nosso sentido de significado e propósito partilhados e na nossa capacidade de sonhar». Vidas de frugalidade e simplicidade, com comunidades mais fortes e relações mais saudáveis, tornar-nos-ão mais genuinamente prósperos do que a nossa actual obsessão pelos prazeres materiais. O autor estabelece o enquadramento para aquilo a que chama a economia do futuro, na qual desafiamos alguns pressupostos. Tratamos a natureza da empresa como uma forma de organização social, o significado do trabalho como participação na sociedade, a função do investimento como um compromisso para com o futuro e o papel do dinheiro como um bem social, oferecendo uma visão da economia que é transformada para proteger o emprego, promover e facilitar o investimento social, reduzir a desigualdade e apoiar a estabilidade ecológica e financeira.
Decrescimento. Para alguns, isso não é suficiente e defendem um impulso para o decrescimento, segundo o qual a única solução real é produzir e consumir menos, encolhendo as nossas economias para fazer face à capacidade de carga do planeta. Proposto pela primeira vez na década de 1970 por um grupo de intelectuais franceses e amplamente considerado demasiado radical para a sua época, o decrescimento foi revigorado pelo actual desafio da crise climática. Baseia-se na ideia de passar de uma economia orientada para o PIB para uma economia orientada por preocupações com o bem-estar dos seres humanos e do ecossistema, utilizando métricas como a esperança de vida, a saúde, a educação, a habitação, as iniciativas ecologicamente sustentáveis e o trabalho. O objectivo é fazer com que a economia trabalhe para as pessoas e com que não as pessoas trabalhem para a economia. Pessoas como Noam Chomsky, Yanis Varoufakis e Sir Anthony Giddens expressaram algum grau de apoio à ideia, que encontrou o seu maior apoio a nível popular. Numa sondagem realizada em França em 2018, 54% dos inquiridos apoiaram o decrescimento, enquanto 46% apoiaram o crescimento verde.
Segundo Julia Steinberger, professora de Economia Ecológica na Universidade de Lausanne, a quantidade de coisas de que as pessoas precisam para estarem satisfeitas nas suas vidas diminuiu. «As provas empíricas são muito, muito fortes e mostram que os indicadores de desenvolvimento humano, os indicadores de satisfação com a vida, estes factores, saturam a um nível moderado de rendimento, a um nível moderado de utilização de energia e, não só isso, mas esses níveis de rendimento e de energia estão de facto a diminuir ao longo do tempo.» O movimento do decrescimento apela aos países avançados para adoptarem um crescimento zero ou mesmo negativo do PIB. Como escreveu o economista ecológico Giorgos Kallis no seu manifesto “Degrowth” (decrescimento”), «quanto mais depressa produzimos e consumimos bens, mais danificamos o ambiente. (…) Não é possível ter o bolo e comê-lo ao mesmo tempo. (…) Se a humanidade não quer destruir os sistemas de suporte de vida do planeta, a economia global deve abrandar.»
Cada um destes diferentes modelos de crescimento — a visão de Vollrath do crescimento lento, as aspirações do crescimento verde, as ideologias pós-crescimento e até a noção radical de decrescimento — oferecem perspectivas únicas. Porém, é evidente que não existe uma resposta definitiva sobre o melhor caminho a seguir. O que os une, no entanto, é a implicação de que é essencial uma reavaliação fundamental do consumo. A forma como medimos o crescimento, tanto nas nossas empresas como na nossa economia, está directamente relacionada com a estratégia que seguimos e com o sucesso que iremos alcançar. No mercado actual, optamos por um tipo de crescimento: mais. Mas sem questionarmos o imperativo do crescimento, perseguimos objectivos que podem não ser do nosso interesse a longo prazo. Com uma compreensão tanto de uma concepção mais matizada do crescimento como dos custos do crescimento desenfreado, podemos começar a elaborar uma estratégia que sirva os nossos stakeholders e o nosso propósito, sem hipotecarmos o futuro.
Artigo publicado na Revista Executive Digest n.º 230 de Maio de 2025