Da semana de 4 dias à redução de horário: Especialistas apontam benefícios para os trabalhadores

As empresas portuguesas têm adotado cada vez mais medidas para reter o talento e promover o bem-estar dos seus colaboradores, no entanto, este trilho ainda é novo e muitas organizações ainda estão a estudar possibilidades.

De acordo com a consultora tecnológica Zühlke, as empresas deviam dar importância a uma flexibilidade na gestão do horário de trabalho. Pois, com benefícios e medidas que promovem maior autonomia e confiança no trabalho diário, os colaboradores mostram-se mais felizes com a organização e mais produtivos.

“É fundamental permitirmos que as pessoas adaptem os horários consoante as suas preferências, tanto laborais como pessoais. Cada colaborador atravessa uma fase de vida diferente e tem necessidades específicas. Enquanto organização, temos de procurar ativamente disponibilizar oportunidades e ferramentas para que todos consigam encontrar o melhor work-life balance para si”, diz Isidora Usendic Stosic, Diretora Regional de Pessoas & Cultura na Zühlke.

A redução do horário de trabalho dá aos trabalhadores tempo extra para resolver temas do foro privado, enquanto a flexibilidade de este escolher o local de trabalho dá a cada profissional a autonomia para decidir sobre o espaço onde sente que é mais produtivo e quando, tirando partido das vantagens do trabalho remoto, home office e idas ao escritório conforme seja mais conveniente.

A atribuição de um banco de horas também é um bom exemplo, permitindo que os profissionais aloquem mais tempo a projetos mais morosos e possam usufruir do restante tempo. A condensação de horários também ajuda a condensar o trabalho dos colaboradores e deixá-los mais livres para outras atividades.

Por fim, a Zühlke defende a atribuição de mais dias pagos porque, com mais tempo para descansar, é possível um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional dos profissionais, que mostram maior empenho e melhores níveis de produtividade quando regressam ao trabalho.