O Índice de Custo do Trabalho (ICT) aumentou 6,2% no primeiro trimestre em relação ao período homólogo de 2023, desacelerando ligeiramente o ritmo de subida face aos três meses anteriores (6,3%), anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Entre janeiro e março, os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 6,3% em termos homólogos, enquanto os outros custos (também por hora efetivamente trabalhada) subiram 6,1%, contra variações de 6,0% e 7,4% no trimestre anterior, respetivamente.
Segundo o INE, a evolução homóloga do ICT resultou também da conjugação do acréscimo de 6,1% no custo médio por trabalhador e do decréscimo de 0,2% no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador.
“O acréscimo do custo médio por trabalhador foi transversal a todas as atividades económicas, tendo os aumentos sido menores do que os observados no trimestre anterior, com exceção da administração pública, cuja taxa de variação se manteve (5,9%)”, destaca.
O maior acréscimo foi observado nos setores da indústria e da construção, ambos com uma taxa de variação de 6,3%.
De acordo com o instituto estatístico, as horas efetivamente trabalhadas por trabalhador aumentaram em todas as atividades económicas, com exceção do total da economia e da administração pública, onde diminuíram 0,2% e 3,2%, respetivamente. Já o maior acréscimo foi observado na construção (2,0%) e o menor na indústria (1,4%).
Em resultado destas variações, o ICT aumentou em todas as atividades económicas, tendo o maior acréscimo sido observado na administração pública (9,3%).
O próximo destaque do INE relativo ao Índice de Custo do Trabalho, referente ao segundo trimestre do ano, será publicado em 13 de agosto de 2024.













