Crise não bate à porta das casas e preços dos imóveis continuam a subir no segundo trimestre

Apesar da elevada crise inflacionária e das taxas de juro a subirem de reunião para reunião dos bancos centrais, os preços das habitações não está a abrandar, e no segundo trimestre de 2023 voltou a registar-se uma subida, desta vez de 2,2%.

André Manuel Mendes
Julho 3, 2023
9:37

Apesar da elevada crise inflacionária e das taxas de juro a subirem de reunião para reunião dos bancos centrais, os preços das habitações não está a abrandar, e no segundo trimestre de 2023 voltou a registar-se uma subida, desta vez de 2,2%.

De acordo com o índice de preços do portal idealista, comprar casa tinha um custo, em média, de 2.536 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de junho.

Os dados mostram que, neste período, as casas ficaram mais caras em 12 capitais de distrito, com Viana do Castelo a liderar as subidas (17,2%), seguida de Vila Real (12,1%) e Faro (11%) a completar o pódio.

Para além das subidas nestas capitais de distrito, Lisboa e Porto voltam a registar uma subida no preço das casas, de 3,1% e 2,4%, respetivamente, no período em análise. Assim Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa, onde o metro quadrado está avaliado em 5.351 euros, seguida do Porto (3.413 euros/m2) e Funchal (2.943 euros/m2).

Por outro lado, os preços desceram na Guarda (-7,4%), Ponta Delgada (-2,4%), Castelo Branco (-2,2%), Santarém (-1,7%), Bragança (-1,3%), Beja (-1,2%), Leiria (-0,9%) e Braga (-0,8%).

Numa análise por distritos, as maiores subidas de preços tiveram lugar em Castelo Branco (12,9%), Beja (10%), Viana do Castelo (9,9%), Coimbra (8,3%) e Viseu (6,3%). Já as maiores descudas registaram-se em Évora (-23,7%), ilha de São Jorge (-6,4%) e Guarda (-2,4%).

 

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