De acordo com dados analisados pela app britânica ‘COVID Symptom Study’, que tem vindo a acompanhar o impacto contínuo do esforço de vacinação no Reino Unido a partir das perceções de utilizadores, os efeitos colaterais da vacina são mais comuns após a segunda toma, avança o ‘Express’.
Os resultados publicados no início de fevereiro, mostram que cerca de uma em cada cinco pessoas que receberam a segunda dose da vacina da Pfizer, registaram pelo menos um efeito colateral. Este números contrastam com cerca de uma em cada sete pessoas, que apresentaram os mesmos efeitos após a primeira toma.
Da mesma forma, um maior número de pessoas disseram sentir reações no braço após a toma da segunda dose da vacina, com cerca de metade a reportar sintomas locais como dor e inchaço. Além do mais, a equipa responsável pela app também descobriu que a exposição anterior ao coronavírus aumenta a probabilidade de alguém apresentar efeitos colaterais após a vacinação.
Cerca de um terço das pessoas vacinadas que tiveram COVID-19 no passado reportaram pelo menos um efeito dentro de sete dias após a sua vacinação, em comparação com uma em cada cinco pessoas que ainda não tinham o vírus.
Quais são os efeitos colaterais comuns?
De acordo com os dados da mesma app, os efeitos colaterais mais comuns incluem dores de cabeça; febre; calafrios; cansaço (fadiga); dores nos músculos e articulações; diarreia e enjoo (náuseas). Também é comum sentir dor, inchaço, vermelhidão ou comichão no local da injeção, bem como inchaço das glândulas na axila.
Como a equipe responsável pela aplicação apontou, embora todos estes sintomas sejam desconfortáveis, são um sinal de que o seu sistema imunológico está a entrar em ação para protegê-lo do COVID-19.
Ainda assim, advertem: «Não se preocupe se não sentir nenhum desses efeitos após a vacina». «O seu sistema imunológico ainda estará a aprender a responder ao vírus – apenas não está a manifestar-se nesse sentido», acrescentam.














