Costuma enjoar em viagens? Especialista recomenda a melhor postura que deve ter

José Luis Ballvé, médico de família do Centro de Atenção Primária La Florida, em L’Hospitalet de Llobregat, deixou conselhos

Automonitor com Lusa
Setembro 7, 2025
9:00

Provavelmente, deve conhecer a sensação. Uma viagem de carro – ou autocarro, ou comboio… – e sentir-se enjoado. É relativamente comum e deve-se a vários fatores, explicou José Luis Ballvé, médico de família do Centro de Atenção Primária La Florida, em L’Hospitalet de Llobregat, citado pelo jornal espanhol ’20Minutos’.

O especialista apontou a principal causa desse problema nas pessoas. “A falta de coordenação entre o que os olhos veem e o que o corpo sente é o que desencadeia a sensação de desconforto, causa náuseas e vontade de vomitar”, frisou. O que levanta a questão, há uma postura correta para não enjoar no carro?

Na realidade, não existe uma postura correta que impeça o aparecimento de enjoo em certas pessoas, mas existe uma maneira de preveni-lo seguindo uma recomendação que, na maioria dos casos, é vital e costuma dar resultado, explicou Ballvé: “Quando se está no banco da frente, seja a conduzir ou como copiloto, tem-se referências visuais muito mais claras do que as de uma pessoa sentada atrás. Também é muito importante olhar para a frente.”

Por outro lado, também é importante ressaltar o aspeto do traçado da via, já que as curvas representam um “inconveniente adicional” para quem tem tendência a enjoar: “Quanto mais movimento e quanto maior a discrepância entre o que se vê e o que o corpo sente… maior a probabilidade de enjoar. Isso acentua-se em trechos curtos, onde o corpo percebe a constante mudança na direção do movimento.”

Existe algum remédio para evitar enjoo no carro?

Se fizer uma pesquisa na internet, é bem provável que encontre uma variedade de remédios caseiros que, a priori, o ajudaria a evitar sentir-se enjoado dentro do carro. No entanto, explicou o especialista, a sua eficácia “não está comprovada”. “Como todas essas coisas, existem muitos remédios caseiros, mas sua eficácia não foi comprovada. Não há um estudo sólido que garanta a sua eficácia. Esses remédios podem funcionar para algumas pessoas, mas não temos evidências científicas para recomendá-los de forma geral.”

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