Concessionários exigem ao Estado mais de 540 milhões de euros em compensações devido à Covid-19

A Brisa foi a concessionária que apresentou a conta mais elevada: responsável pelas principais autoestradas do país, apresentou um pedido de reequilíbrio financeiro no valor de 221,5 milhões de euros

Revista de Imprensa
Agosto 19, 2024
10:03

As concessionárias rodoviárias e aéreas pediram mais de 546,4 milhões de euros ao Estado para compensar a perda de tráfego e passageiros durante a pandemia da Covid-19, devido à redução das ligações aéreas ou rodoviárias.

Segundo indica esta segunda-feira o ‘Correio da Manhã’, a Brisa foi a concessionária que apresentou a conta mais elevada: responsável pelas principais autoestradas do país, apresentou um pedido de reequilíbrio financeiro no valor de 221,5 milhões de euros, referente aos impactos no tráfego entre 2020 e 2022 – no pedido, a Brisa, liderada por Pires de Lima, pretende ainda um prolongamento do contrato por um período de mais um ano e 11 meses e 11 dias após 2035.

Já a ANA, gestora de aeroportos, exigiu 210,9 milhões de euros, após ter avançado com uma “ação arbitral”, no qual invocou o “direito à reposição do equilíbrio financeiro dos contratos de concessão”, segundo o último balanço feito pela Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP) sobre as parcerias público-privadas.

A Concessão Rodoviária do Oeste reclama uma “compensação financeira de valor não inferior a 70,5 milhões de euros, ou, em alternativa, a prorrogação da duração do contrato de concessão, por período adicional, não inferior a dois anos e oito meses”, refere a UTAP sobre a execução financeira entre janeiro e março de 2024.

Por sua vez, a Concessão do Douro Litoral quer “reequilibrar as contas através da prorrogação do contrato de concessão por quarenta e dois meses”.

De acordo com a publicação, até ao final de dezembro de 2023, já tinham sido pedidas compensações financeiras de 43,5 milhões de euros por quatro concessões rodoviárias.

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